EXÚ ODARA
No dia 16 de setembro de 1992 nasce em Orixá o senhor Alexandre Júlio Soldarini tendo como Pai, (Orixá eledá) Exú Odará e Mãe, Yemanjá, na cidade de São Paulo no bairro do Jaraguá pelas mãos do senhor Alencar de Oxalufã o primeiro Oxalufã iniciado pelas sagradas mãos da maior Yalorixá de todos os tempos, Mãe Ana de Ogum fundadora do importantíssimo Ilê Axé Ojú Onirê, na cidade de Taboão da Serra-SP, filha de Mãe Simplícia de Ogum iniciada no Ilê Axé Oxumarê no bairro Vasco da Gama em Salvador-BA e o Senhor Musialá de Oxaguiã fundador do Ilê Axé Oxaguiã, Palácio de Oxaguiã o Deus da Vitória localizada em Aracatí perto da represa de Guarapiranga -SP.
Pai Musialá é sem dúvidas um dos maoires conhecedores da sagrada nação Efon aqui no Brasil um sacerdote de alto saber e espiritualidade, dissipando o verdadeiro conceito de religiosidade entre todos nós, filho de Zé Mauro de Oxoce o representante legitimo da amada nação Efom, aqui em São Paulo, trazida pelos senhores Alvinho de Omolú e o senhor Waldemiro Costa Pinto mais conhecido como Baiano descendente do Axé Gantóis em salvador - BA; Mãe pequena a senhora Nanci de Oxum mais conhecida como Mãe Fomo de Oxum Filha de santo de Dona Tomazinha de Oxum iniciada na Casa de Oxumarê irmã de santo de Mãe Ana de Ogum, tendo como Yagibonã dona Marlene de Ogum e dona Silvia de Oxoce ambas irmãs de santo dele e filhas de Pai Musialá.
Munido de tantos conhecimentos, preceitos e muito saber, reforça a eterna união com fortes laços entre essas Nações Efun ( Pai Musialá) e Ketú
( Pai Alencar ) do candomblé brasileiro.
Com este barco de yaôs (conjunto de iniciados no culto), Dofono (o primeiro) do barco, Dofonitinho ( o segundo )Luiz de Oxaguiã, Ogã de Ogum Ayre o qual é o Pegigã da Casa de Oxalufã ( Pai Alencar ), inicia a repercutida e polêmica trajetória em rumo a vitória destes três filhos de orixá, foi o momento do candomblé mais ousado que se tem notícias;...Exú, Oxaguiã e Ogum Ayre é simplismente loucura, por diante, um do outro, esses orixás que dentro na mitologia africana passaram quase toda a sua história em guerras ,desputas e tentativas de tomar o poder da existência e soberania do Orum e do Ayiê..., foi o que se comentou naquela época por todos os cantos, lugares e todas as casas, um verdadeiro escândalo.
Por esse fato prova-se que no Mundo dos Sacerdotes, não basta saber cantar, falar em yorubá, aprender ebós, rituais, magias, feitiços, encantamentos, vestir-se ricamente com todas as suas alegorias fantasiosas e comportar-se soberbamente com os seus semelhantes dentro e fora da sociedade do Candomblé e sim ter a permissão dos Orixás, conciência espiritualizada contando com muita humildade em realizar algo gigantesco e desafiador peranto os homens, não basta ser ``Pai de santo´´ basta ser honesto com o Orixá, digno, justo e verdadeiro consigo mesmo, o caminho do Sacerdócio conta com a revolução interna verdadeira, encarar os nossos próprios defeitos (Egos) para nossa evolução, reconhecer nossos erros (conosco) e com os outros para não repetir essa provação.
Ao londo do tempo por motivos pessoais os senhores Alencar e Musiala deram por encerrada suas atividades ritualistica, passando em palavras e atitudes os direitos em zelar do Orixá Orí e do Orixá Exú Odara dono da cabeça do senhor Alexandre para outra pessoa com tal competência tanto quantos eles; orientado pela própria Divindade, o senhor Alexandre, não disposto a quebrar o linhagem de sua casa de origem, foi recebido com muito amor, carinho respeito e todos os direitos e méritos dos quais um sacerdote a seu nível merece, na poderosa Casa de Ogum Onirê fundada por Mãe Ana de Ogum o Ilê Axé Ojú Onirê, de avó de santo, Mãe Ana, passou a ser a digníssima e atual Yalorixá perpetuada com o ritual do Oyê, que finaliza um cículo de sacerdócio dentro do Candomblée inicia outro cículo de regente de um Templo sagrado, o Templo de Yemanjá, hoje ele completa o quadro sofisticado de Ebomes na Casa de Ogum e Babalorixá no ILÊ AXÉ OMÓ YEMANJÁ na cidade de Francisco Morato-SP.
As origens de uma tradição milenar, o currão( conjunto de rezas e preceitos secretos da casa de ogum), que foi passado por sua atual Yakekerê dona Soraia de Irôko e dona Maria Helena de Ayrá a Yagibonã da Casa de Ogum, a educação de santo ( rumbê do yaô ), a concientização (finalidade) em cultuar o Orixá, a postura humana, o saber adquirido ( aprendizado), o saber inato (trazido pela ancestralidade do orixá) da linhagem de sua família biológica e etéria, são indispensáveis para a permanência de qualquer posto na casa de orixá e a permissão Divina em fazer parte do seleto grupo secreto ( hoje não mais ) ao culto a Natureza.
O que torno um comum homem no sacerdote em ascensão é reconhecer os defeitos (egos) internos e faze-los seus alvos em potencial, reconhecendo esses defeitos é que poderemos identificar o Divino na fantástica natureza humana.
Motumbá ao querido babalorixá Alexandre de Odara !
Adupé !
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