Os Iorubás denominam Elénìnìí como a Divindade do Infortúnio, que tem como principal função neste mundo, colocar obstáculos às oportunidades de sucesso dos seres humanos.
Embora considerada a mais velha divindade do òrún, Elénìnìí decodificou os segredos do Obí, noz-de-kola, fazendo com que aqueles que desrespeitarem ou desconsiderarem as mensagens do jogo-de-kola, estejam sob suas sanções.
O seres malévolos são conhecidos coletivamente como Ajogun, Guerreiros contra os Homens, que segundo a tradição, abrange os:
Òfò ( Prejuízos),
Ègbà( Paralisia),
Èjò (Problemas),
Èpè (Maldição),
Èwòn (Prisão),
Èse , qualquer outro malefício que possa afetar os seres humanos, entre outras energias maléficas.
Entre os Inimigos dos Homens estão também as Àjé (Feiticeiras) e os Osó (feiticeiros), que utilizam seus poderes para fins maléficos.
Dentro da Cultura Iorubá, acrescenta-se ainda a esse hall, Àrùn (a doença) eÌkú (a Morte), mas a morte pré-matura e não a morte natural.
Alguns mitos relatam Àrùn como a esposa de Ìkú, e que através deles nasceram todas as enfermidades existentes no mundo, que conseguiram escapar do mundo sobrenatural.
Muitos de seus filhos ainda se mantém enclausurados no òrún, esperando umaoportunidade para se estabelecer no àiyé.
A fim de mantê-los afastados de nossas vidas, se faz necessário combiná-los harmonicamente com os poderes sobrenaturais bons, que são obtidos e fortalecidos através das oferendas e dos sacrifícios às divindades que prestamos culto, sobre tudo, os Ritos de Orí.
Kó má Ìkú
Kó má Àrùn
Kó má s'ejo
Kó má s'òfò
Kó má s'egba
Kó má s'èpè
Kó má s'èwon
Kó má ibi gbogbo Àarin dede wa wúre
Kóribe Kose Àse
Nada de Morte
Nada de Doenças
Nada de problemas
Nada de perdas
Nada de paralisias
Nada de maldições
Nada de aprisionamento
Nenhum tipo de maldade
Entre todos nós
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