CASA PODEROSA DOS FILHOS DE YEMANJÁ

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terça-feira, 23 de dezembro de 2014

OBBA NANI



Obba: E uma Orisha e representa o amor reprimido e o sacrifício pelo o ser amado, o sofrimento e simboliza a fidelidade conjugal. Está relacionada a os lagos e as lagoas. Junto com Oyá e Yewa habita no cemitério e representa as guerreiras temerárias. Ela, a diferença de Yewá que vive dentro do féretro, Obbá custodia os túmulos ou cova.

Obba e a Orisha do rio que leva seu nome, originaria da terra Takua, porem seu culto se estendeu pela terra de Òyó e Tapa. Seu nome provem do Yorùbá Òbbá (Òbè: sopa - Obá: Rei), literalmente "A de a sopa do Rei". recebe-se como Orisha tutelar, porem existem ramas de santos que a seus filhos lhe fazem Oshún com Oro para Obba, é como Orisha de adimos se lhe recebe com o tempo por seu caráter ermitão e emocionalmente instável. Seus otá são 8 claras em forma plana semelhantes ao contorno de uma orelha.

No sincretismo se compara com Santa Catalina de Palermino (25 de Novembro)e com Santa Rita de Cássia (22 de Maio). Seu número e 8 e seus múltiplos. Seu cor rosa ou lilas. Se saúda ¡Obba Naní!

Família de Obba:
Filha de Obatalá e Yembó, irmã de Oyá e Yewá, amante de Shangó,por ele se cortou uma orelha e foi por isto desterrada, logo foi para o bosque e posteriormente viveu na solidão no cemitério. Também teve amores com Ogún, a quem entrego o yunque e este a ensino a guerrear.

Diloggún em Obba:
Fala no diloggún por Eyeunle tonti Oshé (85), Oshé tonti Eyeunle (58), Eyeunle (8) y Osá (9).

Oferendas a Obba:
Oferenda-se inhame cru, os animais que furem inmolados para ela crus untados com dendê, uva, cirijuela, efun,, etc. Inmolan-se cabritos novos, galinha, galinha de angola e pombos. Seus Ewe são avellano de costa, uva caleta, caoba, caobilla, castaño, cirijuela e ébano caponero.
Objetos de poder de Obba:
Ao principio, sua união foi feliz. Shangó deixo suas andanças com Oyá dedicou por completo a Obba. Em seu palácio se respirava bondade e tranqüilidade. Obba dexia todas as manhas ao Río para encontrasse com sua irmã Oshún,e as dois se contavam seus pequenos secretos, enquanto tomavam banho nas doces e cristalinas aguas, com seus peixinhos de cores e suas pedras(chinas pelonas.) Por momentos, eram como aparições veladas no arco íris das cascatas.
Oyá, de longe, as olhava e não conseguia conter a inveja, porque essa mulher tão bela e para somar, irmã dela, havia logrado o que ela nunca alcançou com seus encantos e feitiçarias: casasse com Shangó. Pensou muito como reconquistar o amor de Shangó, quem com suas lembranças não ficava tranqüila. E acostada embaixo de um jagüey milenar, teve o sono fatídico da vingança. Em espírito, se traslado para a morada dos ikú e os eguns, no deserto cemitério, onde o vento faz sonidos nas copas das árvores se ouviam os chirridos estridentes das aves de rapina, encontrou Oyá a solução para reconquistar o amor perdido e descanso por primeira vez em muitos días.

Na manhã seguinte, foi ao encontro de suas irmãs no río; conversou e diverte com elas, ganho a confiança de Obba, tão ingênua e doce. Porem, não engano a Oshún, quem, receosa, alerto a sua irmã da estranha conduta de Oyá, porem Obba não prestou ouvidos. Freqüentemente, Oyá dava a Obba receitas das comidas favoritas de Shangó que a jovem, diligentemente, cozinhar para seu marido. Até um día, em que o único que tenha Obba era farinha de milho. Oyá disse: "Não te apures, que vai a resolver como fez eu uma vez. Te cortas a orelha, a preparas com o milho e temperadas com todo tipo de ervas". Esse día, Oyá estava com um pano de nove cores que tampada as orelhas. A Obba, lhe pareceu muito raro, pero em seu afam por comprazer a seu homem, se apresou a cortasse a orelha, e preparou com ela um delicioso caldo de milho. Quando Oyá viu chegando a Shangó se converte na centelha. Em sua felicidade sim limites, arraso com seu fogo parte dos bosques.

Ao chegar Shangó a seu palácio, encontrou a mesa lindamente servida, com profusão de flores vermelhas como a sangue. Abraçou sua mulher e perguntou que havia de comida, venha com fome feroz. Obba le serviu seu prato favorito, o qual ele comeu com gusto, observando a sua mulher, a quem encontrava distinta. Ao perceber que Obba levava um pano, coisa que nunca usará, pões a Shangó lhe encantava sua tranças longas e seu cabelo sedoso, pede que tirasse o pano. Ao vela sim uma orelha, treme de raiva, pões ele, perfeito na sua beleza, não consentia a seu lado a uma mulher imperfeita. Obba compreende o engano de Oyá. Shangó, soltando fogo por os olhos, a abraçou pela última vez, e disse que ela seria sua única e verdadeira mulher, porem não tendiam mais relações, sim bem a respeitava por seu sacrifício e sempre será a primeira entre todas.

Obba, envergonhada, pero Rainha dentre as Rainhas, visitou a seu pai Obbatalá e, enquanto caminhava até seu palácio, seus lágrimas brotavam inconstantemente, deixando seu rastro um río caudaloso, que arrasada com todo a seu passo, ao despenhasse entre rocas e árvores. Os jagües, as ceibas, as palmas e ácanas se curbavam para saudar as lágrimas vertidas pelo coração desgarrado de Obba.

Obbatalá, ao contemplar a Obba que agradecia quanto lhe havia outorgado com seus dons divinos, compreendeu a traição de Oyá e a grande decepção de Obba, quem não comprendia as falsidades humanas. Por isto, concede a sua filha o que ela pede: "Quero ir a onde ninguém possa verme. Quero a tranqüilidade do não existente, quiero viver com os mortos, com os espíritos, com quem não me pôde fazer nenhum dano. O cemitério seja, de agora em adiante, meu ilé (casa)".
Agradeceu outra vez a seu pai e foi a despedisse de sua irmã Oshún, quem recebia em seu río revolto o afluente das lágrimas de Obba. As dois irmãs se unirão para sempre, se formou um grande remoinho no qual Obba trasladou-se do mundo dos vivos ao mundo dos mortos, e deixo a Oshún, quem em o adiante seria a única que poderia comunicasse com ela, encarregada de seus assuntos na terra dos Orishas.
De seus conhecimentos é ensino, e uma Catarina, símbolo do poder divino. Todos estavam feitos de madeira de ácana, muito dura, útil contra todos os malefícios e maldiçoeis. Desde esse momento, os amarres, as bruxarias e os conjuros mágicos feitos a través de Oshún não se desatarían jamais. Obba viveu feliz, sabe que ela era a única e verdadeira esposa de Shangó e ninguém poderia ocupar seu lugar no reino dos Orishas.


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