CASA PODEROSA DOS FILHOS DE YEMANJÁ

CASA PODEROSA DOS FILHOS DE YEMANJÁ

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

10 ATITUDES QUE PODEM ESTAR TE IMPEDINDO DE SER FELIZ




Felicidade é um termo muito abrangente e subjetivo e, muitas vezes, difícil de ser explicado.
Os motivos pelos quais uma pessoa é feliz ou infeliz são relativos, mas eu acredito que muitos deles venham das conquistas, realizações pessoais e da satisfação com a própria vida ou da falta de tudo isso.
Acho que todo mundo conhece alguém que está sempre insatisfeito, reclamando e infeliz, não é?
Depois de um tempo estudando sobre felicidade e observando pessoas que estão sempre reclamando da vida ou deprimidas – não considerando aquelas que muitas vezes têm razões legítimas para isso – eu identifiquei algumas caraterísticas comuns entre a maioria delas.
As pessoas infelizes geralmente:
1. Não assumem o controle da própria vida.
Uma frase que traduz isso é a famosa “eu não tenho escolha” como justificativa para tudo aquilo que faz a vida dessas pessoas infeliz, seja um trabalho que elas odeiam, um relacionamento falido ou filhos para sustentar.
O que elas muitas vezes não entendem é que não ter escolha é uma escolha. Aturar o chefe mala e chorar todos os dias antes de ir para o trabalho é uma escolha. Elas estão escolhendo ter o dinheiro, estabilidade ou qualquer outra coisa que esse trabalho proporciona em detrimento da sua possível liberdade ou de uma nova carreira.
Continuar em um relacionamento falido por causa do apartamento, das dívidas ou dos filhos é uma escolha, assim como abrir mão das próprias vontades para dar o melhor a eles também é. Quando elas fazem isso, estão escolhendo não lidar com as consequências que uma mudança pode trazer, como ter de cair o padrão de vida ou lidar com o fato de que podem perder o contato com os filhos depois de um eventual divórcio, por exemplo.
Se você não tem coragem de mudar aquilo que faz com que a sua vida não seja do jeito que você quer, apenas aceite que você fez uma escolha e tente ser feliz com ela. Tente olhar para o lado positivo daquela situação que você se encontra, como ter o sossego da estabilidade financeira quando se tem um emprego.
Não estou falando em pensar positivo ou ser falsamente otimista, mas em ser verdadeiramente grato pelo benefício que toda escolha (por pior que seja) também proporciona.
2. Desistem antes mesmo de tentar.
As pessoas que se consideram infelizes geralmente assumem que elas não sabem ou não conseguem fazer algo, muitas vezes sem tentar ou depois de ter falhado uma única vez.
São aquelas que simplesmente aceitam o fato de não serem boas com números ou trabalhos manuais, de não saberem cozinhar ou de que nem adianta pensar em abrir um negócio X ou Y porque já existem outras pessoas bem sucedidas naquelas áreas e não tem mais espaço para elas.
Uma coisa é não querer aprender ou fazer algo porque você não gosta, até aí, tudo bem. O problema é que muitas vezes elas não querem (ou não conseguem) assumir isso e ficam criando barreiras e desculpas que justifiquem o fato de elas não terem motivação sequer para tentar.
Perfeição e talento vem da prática. Se existe algo que você gosta e quer muito fazer, faça! Faça isso todos os dias. É a única maneira de saber se vai dar certo ou não. Inventar desculpas antes de tentar é exatamente o que te afasta do sucesso.
3. Se comparam excessivamente com outras pessoas.
Uma das coisas que mais faz o ser humano infeliz, na minha opinião, é se comparar com os outros. Quando você se compara com alguém, você deixa de olhar para fatores, nem sempre óbvios, que colocaram aquela pessoa com quem você se compara no lugar onde ela está.
Por mais que você ache que o sucesso, a beleza ou seja lá o que for, tenha vindo de forma fácil, você não estava na pele dela para saber e não tem o direito de julgar.
É preciso entender que cada um é merecedor do que tem, seja para o bem ou para o mau, mesmo que você não consiga enxergar o motivo.
4. Não lidam bem com adversidades.
Uma das descobertas mais interessantes dessa minha pesquisa sobre felicidade foi que as pessoas mais felizes são aquelas que sabem como lidar com as adversidades da vida.
É impossível viver uma vida toda evitando problemas ou coisas negativas que possam nos acontecer. O que algumas pessoas não entendem é que tentar jogar para baixo do tapete ou fingir que não está acontecendo também não vai fazer com que elas sejam mais felizes.
Tudo o que nos acontece é sim uma oportunidade para aprendermos. Não adianta achar que a vida é injusta ou tentar encontrar culpados em vez de entender o porquê estamos passando por aquela situação tão desagradável e o que podemos fazer para que aquilo não se repita ou não nos abale tanto.
Ser feliz não significa nunca chorar ou não ter problemas e sim, não se deixar abater e acreditar que amanhã é sempre um novo dia e uma oportunidade para fazer melhor.
5. Não tem um objetivo de vida.
Elas podem ter sonhos, mas esses raramente são transformados em um objetivo claro e concreto e, por isso, acabam quase nunca sendo realizados.
As pessoas sem um objetivo vivem como se estivessem em um barco à deriva. Por mais que passem o dia todo navegando pelo mar, não chegam a lugar algum ou, quando chegam, não é onde queriam estar.
São os nossos objetivos que determinam a forma com que usamos o nosso tempo e se as nossas escolhas estão nos levando para perto dele ou não. Cada dia vivido sem um objetivo é um dia desperdiçado.
Se você se sente perdido e sem propósito, comece com coisas pequenas. Escolha um objetivo de curto prazo e faça de tudo para alcança-lo. Quando você consegue conquistar algo, isso te motiva e faz você querer perseguir novos objetivos! Quem sabe no meio dessas pequenas conquistas você não encontra o propósito da sua vida?
6. Vivem em estado de inércia.
A inércia também é uma consequência da falta de objetivo. Quem não sabe para onde ir, geralmente não sai do lugar. De novo, não adianta ter grandes sonhos e fé seja lá no que for, mas não levantar a bunda do sofá para fazer com que as coisas aconteçam.
Quem está sempre esperando acaba frustrado, já que as melhores coisas da vida acontecem para aqueles que não esperam e sim, vão atrás do que querem.
Não adianta você sonhar em viajar o mundo, ter a sua casa própria ou o emprego dos sonhos se absolutamente nada do que você faz na sua vida te levam em direção a isso.
7. Não entendem o valor do tempo.
Quem não tem objetivos claros e vive em inércia, geralmente não entende a importância do tempo.
Vamos lá, e se a gente começar a pensar no tempo dessa forma: para cada dia que alguém que não está satisfeito com a própria vida não faz nada para mudar essa situação, uma quantia de dinheiro deveria ser debitada da sua conta corrente, mesmo que ela não tivesse. Aposta quanto que ia ter muita gente desesperada por aí?
Por que o mesmo não acontece quando perdemos nosso tempo? O dinheiro sempre pode ser ganho novamente, o tempo perdido nunca mais poderá ser reposto, mas algumas pessoas ainda não se deram conta de que ele é o bem mais precioso que temos.
O tempo desperdiçado com coisas inúteis nos traz um prejuízo muito maior do que qualquer conta negativa.
8. São procrastinadores.
Essa é outra característica de quem não valoriza o tempo. Essas pessoas olham para a vida como se ela fosse inesgotável. Elas não entenderam que começamos a morrer no dia que nascemos e cada dia que temos de vida é um presente, pois não sabemos quantos mais vamos ter.
Pense que tudo aquilo que você deixa para amanhã, pode nunca mais ser feito. A morte do meu pai aos 51 anos me ensinou isso e, hoje, eu posso dizer que esse triste episódio salvou muitos anos da minha vida. Foi por causa dele que eu passei a viver cada dia como se fosse o último e eu realmente acho que você deveria fazer o mesmo.
9. São apáticos.
Quando pensamos em pessoas apáticas nos vem à cabeça quem não tem opinião sobre as coisas ou quem não está nem aí para nada. Mas, apáticos, também são aqueles que não querem abrir a sua cabeça ao novo, que enxergam as coisas de uma forma e acham que essa é a correta e são resistentes a qualquer tipo de mudança.
São pessoas que, mesmo sendo intelectualmente capazes, não se interessam em aprender nada que não esteja relacionado ao mínimo aceitável. Não leem e não fazem questão alguma de parecerem engajadas com nada. Mesmo em um mundo cheio de maravilhas, curiosidades e novidades aparecendo a cada minuto, elas encontram um jeito de se sentirem entediadas o tempo todo.
10. São impacientes.
Por último, as pessoas infelizes tem grandes expectativas em relação a vida, mas fazem muito pouco para conseguirem o que tanto desejam. Elas sonham, mas não tem ambição. Elas querem o que o mundo tem de melhor, mas não entendem que nada acontece sem esforço, muito trabalho, persistência e paciência.
Estão sempre procurando um caminho mais rápido ou fácil já que não tem paciência para insistir naquilo que querem. É por isso que acabam frustradas e geralmente acham que talvez elas não tenham nascido para serem felizes.
As pessoas com essas características geralmente tentem a pensar que aqueles que são felizes, vivem uma vida incrível ou fazem coisas admiráveis são pessoas especiais ou extraordinárias.
A grande verdade é que a felicidade é uma decisão e deve ser tomada por todos nós diariamente. Ela é o resultado de um conjunto de pequenas coisas que, somadas, fazem com que tenhamos uma vida melhor e mais completa.
Como eu sempre digo, a sua felicidade é você que faz!

Imagem: Pinterest.
Some pictures of this blog come from multiple sources. If one of your images is on the site and you want it removed please write to fernanda@felizcomavida.com.


segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

"QUIENES SOMOS ?"




Fundada el 15 de agosto de 1960 por Sarcerdotisa IyaOmiokum iniciado en Yemanjá Iyasesu, el Culto de la Nación Efon, la Ile Ase Omo Yemoja perpetúa la observancia, cultos y tradiciones en su verdadera y más rígido ritual original de Candomblé y esencial Bahía .


El Yemanjá Casa está dirigido por el heredero Alexander Babalorisa Odara hijo honorable uno de los más grandes de todos los tiempos Iyalorixás, Aiyaba Madre Ana de Ogun, fundador de Ile Ase Ojú Oniré, descendiente de Oxumare House, que respetable continúa con todos los rituales y los preceptos litúrgicos de esta hacha, perpetuando así la tradición, las costumbres y la cultura de los antepasados ​​que han apoyado a lo largo de la Bahía de todos los Santos.


Situado en su propia sede en la ciudad de Francisco Morato en Sao Paulo, la Ile Ase Omo Yemoja agradece su atención.

A la atención de:. Babalorixá Alexander Odara!


E-mail: soberana.yemanja@hotmail.com
Twitter: https://twitter.com/soberanayemanja
Facebook: https://www.facebook.com/casapoderosadosfilhosdeyemanja
(11) 3453-7028 Tim.
(11) 9767-8492 9 vivo y cuál



"QUI SOMMES-NOUS?"


Fondée le 15 Août, 1960 par Sarcerdotisa IyaOmiokum commencé en Yemanjá Iyasesu, le culte de Efon Nation, l'Ile Ase Omo Yemoja perpétue les rites, des cultes et des traditions dans leur vraie et la plus rigide rituelle d'origine Candomblé et essentiel Bahia .

Le Yemanjá House est géré par l'héritier Babalorisa Alexander Odara fils honorablement un des plus grands Iyalorixás de tous les temps, Aiyaba Mère Ana Ogun, fondateur de Ile Ase Ojú Onire, descendant de Oxumarê House, qui continue honorablement avec tous les rituels et les préceptes liturgiques de cette Axe, perpétuant ainsi la tradition, les coutumes et la culture des ancêtres qui ont soutenu tout au long de la baie de tous les Saints.

Situé dans son propre siège dans la ville de Francisco Morato à São Paulo, l'Ile Ase Omo Yemoja apprécie votre attention.

Att:. Babalorixá Alexander Odara!


Email: soberana.yemanja@hotmail.com
Twitter: https://twitter.com/soberanayemanja
Facebook: https://www.facebook.com/casapoderosadosfilhosdeyemanja
(11) 3453-7028 Tim.
(11) 9767-8492 9 vivant et ce qui est


"WHO WE ARE ?"




Founded on August 15, 1960 by Sarcerdotisa IyaOmiokum, initiated in Yemanjá Iyasesu, in the Cult of the Efon Nation, the Ile Ase Omo Yemoja perpetuated the fulfillment of the rites, cults and traditions in its most faithful and rigid ritualistic of the original and essential Candomblé of Bahia .

The House of Yemanjá is directed by the heir Babalorisa Alexandre de Odara, honorably son of one of the greatest Iyalorixás of all time, Aiyaba Mother Ana de Ogum, founder of the Ile Ase Ojú Onire, descendant of the House of Oxumarê, that respectily proceeds with all the rituals And liturgical precepts of this Axé, thus perpetuating the tradition, customs and culture of the ancestors who founded the entire territory of Bahia de Todos os Santos.
Located in its own headquarters in the city of Francisco Morato in the State of São Paulo, Ile Ase Omo Yemoja thanks you for your attention.

Att .: Babalorixá Alexandre de Odara!
Email: soberana.yemanja@hotmail.com
Twitter: https://twitter.com/soberanayemanja
Facebook: https://www.facebook.com/casapoderosadosfilhosdeyemanja
(11) 3453-7028 Tim.
(11) 9 9767-8492 live and whats



segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Os 16 Atributos de Esú e o Ifá





Neste post procuraremos falar um pouco sobre os 16 atributos de Esu (Exú), atributos estes que se relacionam com os 16 Baba Odús do Ifá.

Mas antes, gostaríamos de esclarecer que Esu (Exú) é o Grande Agente Cósmico Universal, é o Agente da Magia Universal. É Exú que, juntamente com os 07 Aráshas (Orixás) Ancestrais, trataram da criação do Universo Astral – Reino Natural. Os Exús são os concretizadores das ideações dos 07 Aráshas.

Quando do surgimento do Universo Astral e do Reino Natural foi necessário, então, organizar toda esta matéria que era caótica. Por isso dizemos que a “ordem” se assenta no “caos”. E é Esu que promove esta organização, dentre várias de suas outras importantíssimas funções das quais trataremos em futura publicação.

Iniciemos, pois apresentando os 16 atributos de Esu, mas antes…

Mo ju iba, Esu Oba Baba awon ESU! Iba se, o!

Saudações, Esu Senhor e Pai de todos os Esus! Que esta homenagem se cumpra!

Eis, agora, os 16 títulos ou atributos e suas correspondentes “qualidades”, os quais sempre foram ligados aos 16 ODU dos Itan Ifá:


01- ESU YANGI – o Senhor da Laterita Vermelha

02- ESU AGBA – o Senhor Ancestral

03- ESU IGBA KETA – o Senhor da Terceira Cabaça

04- ESU OKOTO – o Senhor do Caracol

05- ESU OBA BABA ESU – o Rei e Pai de todos os ESUS

06- ESU ODARA – o Senhor da Felicidade

07- ESU OSIJE – o Mensageiro Divino

08- ESU ELERU – o Senhor da Obrigação Ritual

09- ESU ENU GBARIJO – o Senhor da Boca Coletiva

10- ESU ELEGBARA – o Senhor do Poder Mágico

11- ESU BARA – o Senhor do Corpo

12- ESU L’ONAN – o Senhor dos Caminhos

13- ESU OL’OBE – o Senhor da Faca

14- ESU EL’EBO – o Senhor das Oferendas

15- ESU ALAFIA – o Senhor da Satisfação Pessoal

16- ESU ODUSO – o Vigia dos Odús

ESU YANGI é a sua primeira forma e lhe confere a qualidade de IMOLE ou “Divindade”, pois nos Ritos da Criação, segundo o Credo Iorubá:

“O ar e as águas moveram-se conjuntamente e uma parte deles mesmos transformou-se em lama. Dessa lama originou-se uma bolha ou montículo, a primeira matéria dotada de forma, um rochedo avermelhado e lamacento.

Olorun admirou esta forma e soprou sobre o montículo, insuflando-lhe Seu Hálito e lhe deu vida. Esta forma, a primeira dotada de existência individual, um rochedo de Laterita, era ESU YANGI.”

Esu, portanto, foi criado diretamente por Olorun, não da prórpia e primordial matéria divina, da qual Ele já criara Obatalá e Oduduwa, o Casal Divino, mas da matéria que iria formar toda a existência genérica subseqüente a EERUPE (lama) da qual seria criada toda a Humanidade.

Um dos assentamentos de Esu Yangi é uma pedra de laterita vermelha enfiada no solo.

Imole Esu é o primeiro Ser criado da Existência genérica, por isso também chamado de Esu Agbá (Exú Ancestral).

Os ORISIRISI ESU prosseguem contando como IMOLE ESU logo se descontrolou começando a devorar toda a existência. Posteriormente, Esu fora obrigado por Orunmilá a vomitar tudo de volta. Entretanto, Esu devolveu tudo em maior quantidade, muito melhor do que quando o ingerira. Esu devolveu tudo renovado.

Deste modo, Esu foi picado em milhares de pedaços pela espada de Orunmilá, transformando-se no “Mais Um” ou o “Um multiplicado pelo Infinito”, no ESU OKOTO (Esu do Caracol).

Como ESU YANGI também se multiplicou infinitamente, se tornado no símbolo da restituição e da recomposição, tornou-se ele próprio no Oba Baba Esu (Rei e Pai de todos os Esu).

Os outros atributos iremos percebendo-os conforme se dá o processo de criação segundo os ESE ITAN IFÁ, onde trata do Imole Osetuwa.

QUANDO os Imole vieram à Terra, apesar de fazerem tudo o que Olorun lhes ensinara para que a vida fosse Odara (Feliz), sobreveio na Terra todos os tipos de desgraças, inclusive uma prolongada seca.

Diante disso, os Imole se reuniram e decidiram que deveriam enviar alguém sábio à presença de Olorun para buscar a solução para os problemas que afligiam a Terra.

Deste modo, ORUNMILÁ, o Orixá da Divinação Sagrada, partiu nessa missão e data daí o fato de que ele passou a ser um dos três IMOLE que podem apresentar-se perante OLORUN e suportar-Lhe o esplendor. Ao lhe ser permitido facear OLORUN, ORUNMILÁ ouviu Dele que a razão para todas as desgraças que assolavam a Terra estava no fato de que eles, os IMOLE, não haviam convidado para morar no ODE AIYE, ou seja, a “moradia dos IMOLE na Terra”, ao Ser que se constituía no décimo sétimo dentre eles. Quando assim o fizessem, tudo voltaria a frutificar!

E foi assim que ORUNMILÁ tornou-se o “Arauto de OLORUN” para a ligação dos dois mundos, o Orun e o Aiye.

Retornando ao Aiye, Orunmilá iniciou a busca pelo “Décimo Sétimo”, o qual deveria ser convidado a morar com eles, no entanto, após várias tentativas infrutíferas, todos decidiram que a poderosa feiticeira Osum (Oxum) deveria conceber um filho de OSO (O Senhor do Poder Mágico). Esse filho receberia ainda no ventre materno o Ase (Axé) de todos os Imole por imposição conjunta das mãos para que se tornasse o Mensageiro das oferendas dos Imole acabando, assim, com as desgraças da Terra.

Assim, o filho do “Feitiço com o Poder Mágico” foi chamado de Osetuwa, este Orixá Gerado passou a tentar cumprir seu destino, mas não obteve sucesso.

Certo dia Osetuwa lembrou-se de Esu Odara (Exú da Felicidade) e, assim, procurou-o e pediu-lhe ajuda para levar as oferendas dos Imole a Olurun. Esu Odara disse que por esse gesto, hoje o Orun lhe abriria as portas.

Osetuwa e Esu Odara seguiram rumo aos portões do Orun, lá adentrando, pois as suas portas já se encontravam abertas. Deste Modo, Osetuwa conseguiu entregar as oferendas dos Imole a Olorun que as aceitou, pois vieram através de Esu. Olorun deu a Osetuwa todo o necessário à sobrevivência do mundo.

Em seguida, Osetuwa voltou ao Aiye e tudo frutificou novamente! Os Imoles lhe agradeceram com presentes e o celebraram como o único dentre eles que conseguira levar as Oferendas ao Orun, no entanto, Osetuwa levou todos os presentes que recebera ao Esu Odara.

Quando os deu a Esu Odara, o mesmo disse:

“Você, OSETUWA, todos os sacrifícios que eles fizerem sobre a Terra, se não os entregarem primeiro a você para que você os possa trazer a mim, farei com que as Oferendas não sejam aceitas!”

E foi assim que OSETUWA tornou-se um poderoso Akin Oso ou “Manipulador do Poder”, duplamente por seu nascimento e pela confirmação de IMOLE ESU ODARA, por ter mostrado a todos os IMOLE que ESU era realmente o OSIJE ou “Mensageiro Divino” e que também tinha o poder de aceitar ou recusar os sacrifícios rituais porque era o verdadeiro Eleru ou “Senhor da Obrigação Ritual”.

A partir daí, todos os Imole decidiram dar ao Imole Esu um pedaço de suas próprias bocas a fim de que ele pudesse falar por todos quando fosse perante Olorun. Imole Esu uniu todos esses pedaços em sua própria boca e tornou-se Enu G’barijo (Boca Coletiva) de todos os Imole.

Como retribuição de Esu aos Imole, cada um deles possui ao seu lado o Esu Okoto e, por delegação espontânea dos Imoles Esu tornou-se Elegbara (O Senhor do Poder Mágico).

Por isso, todos os seres que vivem no Aiye possuem seu Olori (Senhor do Ori, Senhor da Cabeça) e seu Elebara (Senhor do Corpo).

Esu, por ser, então o mensageiro Divino, O Senhor do Carrego Ritual prescrito por Orunmilá é também L’Onan (O Senhor dos Caminhos). Sendo também o Ol’Obé (O Senhor da Faca).

Estão ai resumidamente apresentados os 16 atributos de Seu que se relacionam com os 16 Baba Odús do Ifá, quais sejam:

 1. Èjìogbè                               2. Òyèkúméjì

 3. Ìwòrìméjì                             4. Ìdíméji

 5. Ìrosùnméjì                            6. Òwónrínméjì

 7. Òbàràméjì                            8. Òkànrànméjì

 9. Ògúndáméjì                          10. Òsáméjì

11. Ìkáméjì                                12. Òtùrùpónméjì

13. Òtúráméjì                            14. Ìretèméjì

15. Òséméjì                               16. Òfúnméjì

Percebemos, assim, a importância de Esu…

Dentro do Oráculo todos os caminhos que se apresentam estão também relacionados a um aspecto de Esu. Por isso, não relacionaremos aqui os 16 atributos de Esu com os 16 Baba Odús, ficando isso por conta de cada um. Gostaríamos de esclarecer que o Oráculo é vivo, dinâmico e não estático, daí a importância de sua ‘correta’ interpretação. A busca por esse entendimento, por essa correta tradução passa pela mediunidade, sendo imprescindível a sua manutenção e desenvolvimento. É a mediunidade que traz a Tradição Viva do Astral até nós, no presente caso, através do Oráculo e seus caminhos.

O Sacerdote busca promover no Omo Awo (Filho do Segredo – O Aprendiz) esse desenvolvimento mediúnico para que ele possa entrar em sintonia com o Oráculo e receber do Astral a iluminação necessária para o correto aconselhamento e interpretação na hora do jogo.

O estudo do Oráculo é, antes de tudo, um profundo caminho de auto-conhecimento e despertar para a consciência espiritual.

“Conhece-te a ti mesmo e conhecereis o universo e os deuses[1]”.

Araman

————————————-

Referências:

AFOLABI, A. Epega & Philip John Neimark. The Sacred Ifa Oracle. 2ª Ed. Athelia-Henrietta Press, 1999;

CAMPBELL, Joseph, 1904-1987. O Poder do Mito / Joseph Campbell, com Bill Moyers; org. por Betty Sue Flowers ; tradução de Carlos Felipe Moisés. -São Paulo: Palas Athena, 1990;

COSTA, Ivan H. (Mestre Itaoman). Ifá: O Orixá do Destino. São Paulo: Ícone;

JUNG, Carl Gustav, 1875-1961. Os arquétipos e o inconsciente coletivo / CG. Jung; [tradução Maria Luíza Appy, Dora Mariana R. Ferreira da Silva]. – Perrópolis, RJ: Vozes, 2000;

OLIVEIRA, Wilian C. (Mestre Obashanan). Teologia Umbandista: Do Movimento à Convergência. São Paulo: Ícone, 2001;

PRANDI, Reginaldo. Ifá o Adivinho. Cia das letras;

PRANDI, Reginaldo. Mitologia dos Orixás. Cia das letras;

VERGER, Pierre Fatumbi. Orixás. 6ª Ed. Corrupio, 2009;

VERGER, Pierre Fatumbi. Lendas Africanas dos Orixás. 4ª Ed. Corrupio, 1997;

[1] Inscrição que se encontrava à entrada do Santuário de Delfos na Grécia Antiga.



Èşù Òdàrà



Èşù Òdàrà
Oríkì Èşù
Mensageiro Divino, Divino Mensageiro da Transformação,
Mensageiro Divino fala com poder.
Homem das encruzilhadas, dançar ao som do tambor.
Faz cócegas com o dedo do pé no tambor.
Ultrapassar o conflito.
Discórdia é contrária aos Espíritos do Reino Invisível.
Una os pés instáveis no desmame dos filhos.
A palavra do Mensageiro Divino é sempre respeitada.
Mensageiro Divino, não me faça mal. Mensageiro Divino, não me faça mal.
Mensageiro Divino, não me faça mal.
Faça mal ao filho do outro.
Acabe com meus sofrimentos.
Dá-me a bênção da cabaça.
Àse o.
Èşù Mensageiro Divino. Dizem que ele traduz a linguagem do òrìsà para os humanos e vice e versa. Ele existe no mundo visível e invisível ao mesmo tempo e, portanto, sabe de tudo.
Ele é conhecido por muitos nomes, Èşù ou Elégbará são os mais comuns. Na diáspora muitos acreditam que são dois irunmọlẹ diferentes, porém, isto não é correto. Alguns dizem que Elégbará vem de Alágbárá (O Forte ou proprietário da força, apenas nomes de louvor).
Eu soube que Elégbará vem de:
Ẹlà egbe ará.
Que significa: O corpo daquele que possui a luz.
Outra tradução de Bará seria: Força ou poder.
Ilè Bará que significa: A casa do poder.
Èşù Elégbará é um dos aspectos de Èşù associado aos guerreiros.
O poder dos Guerreiros
O Odù Ọwọnrin Òsá diz:
Elégbará não será executado no dia da luta.
Luta gloriosa é o àse de Elégbará
Airá não será executado no dia da luta.
Luta gloriosa é o àse de Airá.
O leão não corre no dia da luta.
Luta gloriosa é o àse do leão.
Eu não correrei no dia da luta,
De modo que meus soldados não vão correr no dia da luta.
Não correrão para que possamos ter honra e glória.
Chamaremos o Odù marcado na bandeja, para colocar na mistura.
Vamos moer ìpe-ele (ewè Ifá).
Vamos colocá-lo em uma cabaça e misturar com Agídí para beber com nossos soldados (ebo de coragem para um combate).
Àse
Èşù Òdàrà nasce no Odù Òsétúrá. Ele nasce neste Odù.
Talvez a confusão esteja neste detalhe. Odù diferentes para Èşù leva-nos a pensar que eles são irunmọlẹ diferentes. Porém, Òdàrà é o 'pai' de todos os outros Èşù, pois eles não são irunmọlẹ diferentes. A multiplicidade de caminhos e nomes é explicada, um pouco, no Odù Òsétúrá.
Èşù estava envolvido em uma batalha com Ikú (Morte).
Ele estava caçando Èşù há muito tempo, Ikú vinha como uma maldição.
Ele pegou um instrumento especial de sua propriedade para cortar Èşù ao meio.
Porém, a cada vez que ele cortava Èşù as metades renasciam.
Logicamente Ikú se apavorou e saiu correndo desesperadamente.
Não somente este itọn explica como tantos Èşù vieram a aparecer, porém, é a prova de que eles são os mesmos. Grande parte da confusão em torno dos vários caminhos de Èşù vem do fato de que cada Odù e cada òrìsà tem seu próprio Èşù. Os Èşù para diferentes òrìsà nascem no Odù Ọwọnrin Ìwòrì onde vemos Èşù Ananaki para Şàngó, onde vemos Èşù Oke para Ợbàtálá em Ọwọnrin Ogbè.
Diz-se que a cada Orí que é criado um Èşù é acoplado a ele.
Alguns nomes de Èşù são bem conhecidos tais como:
Èşù Láròóyè que se traduz como: Perto das mães.
Este Èşù está associado à Òsún e carrega o àse da sensualidade e da fertilidade.
Èşù Elekun é aquele que está associado aos guerreiros. Elekun significa Senhor do leopardo e estão associados com força, astúcia e coragem. Características que refletem o àse de Ògún.
Èşù Láàlú é o Èşù da dança, dança que provoca possessão.
Èşù Iseri é o Èşù do orvalho da manhã e refere-se às plantas da floresta e está associado à Osányìn.
Èşù Oro é o Èşù do poder da palavra (Ìká) é o Èşù que coloca o àse em nossas orações e invocações.
Existem muitos outros nomes ou podemos dizer de Èşù.
Dizem que eles são 21 (vinte e um), mas na realidade são muito mais.
Èşù é comumente conhecido como: O Malandro, nome que representa a oportunidade. Porém, devemos questionar se este é realmente o papel mais importante de Èşù.
Ele é o executor cármico que simplesmente proporciona efeito em suas ações. As boas e as más.
Ele nos lembra de que nós, e somente nós, somos responsáveis por nossas ações. Não culpe Òlódùmarè, ele não se envolve em assuntos cotidianos, não culpe seus pais, seu chefe ou o seu cônjuge. Culpe-se por não se corrigir e não resolver seus conflitos internos.
Èşù é o princípio do caos e da transformação. Ele nos empurra a crescer, ele é causa e efeito. Ele faz a mediação entre os seres humanos e os Ajogun. Por fim, Ele é o guardião e o conferidor do àse.
Àse imbui o som, o espaço, a energia e a matéria com a reestrutura existente. Para depois transformar e controlar o mundo físico.
Reduzir Èşù a fabricante de maldades ou trapaceiro é ser completamente idiotia e ignorante do seu verdadeiro papel no universo.
Èşù nos provoca a pensar antes de agir, para que suas escolhas e livre arbítrio possam afetar o seu destino.
Um verso de Ogbè’ worin ilustra este aspecto de Èşù.
Pressa é desnecessária para o sucesso.
Alguém pode se envolver em atividades criminosas.
Foi lançado Ifá para Ọrúnmìlà.
No dia em que ele iria implorar por um filho à òrìsà.
Ele foi avisado a cuidar da Terra e fazer ebo.
Àse
Neste itọn, Ọrúnmìlà vai a Ợbàtálá para pedir um filho, nesta época ele só tinha Orí defeituosos em seu estoque. Ọrúnmìlà queria um de qualquer maneira, ele não queria esperar. Ele pensou que mais tarde poderia consertá-lo. Ele nomeou ọmọlókún. O garoto estava podre até as entranhas. Quando este ficou mais velho, Ọrúnmìlà descobriu através do oráculo que ele queria matá-lo, então, ele fez ebo e manteve um encanto embaixo do travesseiro. Quando ọmọlókún veio para matá-lo, Ọrúnmìlà acordou. Depois de uma longa perseguição, ọmọlókún estava exausto e se transformou em uma rocha (Yangi a pedra de Èşù) para se esconder. Porém, Ọrúnmìlà não se deixou enganar e quando ia matar o pequeno ele resolveu apontar o seu encanto para a pedra e ordenou que ele ficasse como estava para sempre e disse:
Todos os recados que você havia recusado, enquanto meu filho, você de agora em diante vai responder a todos.
O itọn termina com esta canção:
Quem vai dirigir a minha boa sorte para mim?
Èşù Òdàrà
Ele é o único que irá dirigir a minha boa sorte para mim.
Èşù Òdàrà
Àse
Neste itọn de Ogbè'wórín vemos que, apesar de Èşù estar por traz do castigo por causa da pressa, ele também, ajudou Ọrúnmìlà a sair daquela situação. Assim é a natureza dual de Èşù, é como ele mantém o equilíbrio. Vemos também, como Èşù pode nos abençoar com boa sorte. Interessante é o nome do filho problemático de Ọrúnmìlà, ọmọlókún, o filho do Espirito do Oceano. É Ọlọkún quem cria abundância e riquezas nas profundezas negras e desconhecidas do oceano. É Ọlọkún cuja energia está ligada a de Èşù Yangi, a pedra de Èşù.
Èşù nasce no Odù Òsétúrá. Ele é o filho da Deusa do rio, Òsún e Ọrúnmìlà são os seus pais.
Quando no início, Òlódùmarè enviou 17 irunmọlẹ para a Terra ficar habitável para os seres humanos, apenas um deles era do sexo feminino, esta era Òsún. Eles ignoraram por completo a presença dela e deliberavam sozinhos sobre todos os assuntos. Òşún sempre se mantinha calma e fria.
Ela fez questão que todos os assuntos deles não progredissem, que todas as suas ações dessem erradas.
Assim, os irunmọlẹ voltaram para Òlódùmarè e perguntaram por que tudo que fizeram resultou em um enorme fracasso. Òlódùmarè perguntou quantos eles eram quando vieram para a Terra.
Eles disseram que eram dezessete.
Òlódùmarè disse:
Quantos de vocês estão aqui?
Eles disseram:
Nós somos dezesseis.
Ele perguntou:
Onde está o décimo sétimo?
Eles responderam:
Bem, ela está na Terra.
Nós não a trouxemos por que ela é apenas uma mulher.
Òlódùmarè disse:
Isto não é bom, é melhor vocês voltarem e pedirem perdão.
Eles então obedeceram.
Ela não aceitou as desculpas e informou que esperava um filho e se este fosse uma menina iria haver guerra. Porém, se fosse homem, ela os perdoaria e deixaria ele ter com eles.
A criança nasceu do sexo masculino e recebeu o nome de Òsétúrá.
As orações de todos os irunmọlẹ foram respondidas.
Quando terminamos nosso ritual ou oração cantamos:
Òşéturá (a-wu-ire-la) wa Agbe, ala wa, àse.
Òsétúrá (o Odù que faz nossas orações se manifestarem) nos apoiará e nos abençoará.
Bi mo duro, bi mo wure.
Ire ti emi, ko ni se aigba.
Bi mo bere, bi mo wure.
Ire ti emi, ko ni se aigba.
Bi mo joko, bi mo wure.
Ire ti emi, ko ni se aigba.
Se eu orar de pé
Minhas orações se manifestarão.
Se eu ficar parado ou ajoelhado enquanto oro.
Minhas orações se manifestarão
Se eu me sentar e orar.
Minhas orações se manifestarão.
Àse
Isto faz parte de um poema que é dito diariamente pelo Áwo, para que seu àse cresça. Todo ritual de Ifá/òrìsà e tomado de medicamentos, magias e etc., há um método de ligar palavras a ações desejadas. Este método faz parte do treinamento do Áwo. Ligar à palavra a ação é fundamental para a teoria metafisica yorùbá, pois, no início não havia o som. Somente Ọrúnmìlà e Èşù trabalhando juntos é que fazem com que as coisas aconteçam.
O seguinte verso é um exemplo de ohun - afose (expressando o àse e fazendo-o acontecer).
fonte:https://orisaifa.blogspot.com.br/p/esu-odara.html


sábado, 26 de novembro de 2016

Artista plástico e ilustrador, Pedro Rafael


Biografia

Artista plástico e ilustrador, Pedro Rafael nasceu em Brasília, mas vive há muitos anos em Salvador.

Já ilustrou diversos livros no Brasil e no exterior. Em 2000 ilustrou o livro Mitologia dos Orixás de autoria do pesquisador e sociólogo Reginaldo Prandi e com o material do livro realizou sua primeira exposição individual na livraria Cultura do Shopping Villa-Lobos em São Paulo, organizada pela editora Companhia das Letras. Do mesmo autor, ilustrou em 2003 o livro Ifá, o Adivinho com o qual recebeu o prêmio de ilustrador revelação pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil - FNLIJ e foi finalista do Prêmio Jabuti.

Para a Televisão, suas ilustrações foram usadas na elaboração de animações sobre mitos afro-brasileiros “Livros Animados” do Canal Futura e na decoração de pano de fundo do show “A Cor da Cultura” com participação de Beth Carvalho, João Bosco, Martinho da Vila, Ney Lopes, Luiz Melodia,Olodum, Ilê Ayê, Teatro Castro Alves, 2006.

Participou da 25ª Mostra Internazionale d`Illustrazione per l`Infanzia - le immagini della fantasia, Sàrmede, Itália, 2007. Participou da exposição Linhas de Histórias - Um panorama do livro ilustrado no Brasil, no SESC Belenzinho em São Paulo, 2011. Colaborou com ilustrações para o Projeto Lendas Brasileiras - Portugal redescobrindo o Brasil através do folclore, Guarda, Portugal, 2012.

FONTE: http://177.55.100.91/~pedroraf/biografia



Mitologia dos orixás



Companhia das Letras

Ilustrações de Pedro Rafael


Fotos de Reginaldo Prandi, Roderick Steel, Toninho Macedo,
Giliola Vesentini e Andreas Hofbauer

Indicado ao Prêmio Jabuti 2002 na categoria Melhor Livro de Ciências Humanas.

Reginaldo Prandi




Reginaldo Prandi

Professor Sênior do Departamento de Sociologia da USP
Pesquisador do CNPq





É objetivo deste site divulgar o trabalho de Reginaldo Prandi e pôr à disposição de pesquisadores de sociologia da religião e demais interessados alguns textos e dados sobre religiões no Brasil.
   
Reginaldo Prandi, sociólogo e escritor, é doutor em sociologia pela Universidade de São Paulo. É Professor Sênior do Departamento de Sociologia da USP e pesquisador do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). Foi um dos fundadores do Instituto Datafolha, órgão de pesquisa do jornal Folha de S. Paulo, participou do Comitê de Ciências Sociais do CNPq, coordenou o Comitê de Sociologia da Capes e foi membro do Comitê Acadêmico da Anpocs. Trabalhou em diversas áreas da sociologia e hoje se dedica principalmente à sociologia da religião, com ênfase nas religiões afro-brasileiras, evangélicas e católica. É autor de mais de 30 livros, incluindo obras de sociologia, mitologia, literatura infantojuvenil e ficção policial. Entre outros prêmios, recebeu o Prêmio Érico Vannucci Mendes 2001, outorgado pelo CNPq, SBPC - Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência - e Ministério da Cultura por seu trabalho de preservação da memória cultural brasileira. Foi indicado três vezes ao prêmio Jabuti.

Veja nesta página os endereços de mais de 650  terreiros  de candomblé e umbanda do Estado de São Paulo.
  


Agora disponível aqui o livro completo de Reginaldo Prandi Os candomblés de São Paulo, publicado em 1991 e atualmente esgotado.
  Clique aqui para o download


Orixás na Música Popular Brasileira: Diretório de 761 letras da MPB com referências a orixás e outros elementos das religiões afro-brasileiras — Período de 1902 a 2000



Ifá, o Adivinho (2002)


Indicado para o Prêmio Jabuti 2003 nas categorias livro e ilustração.Laureado com o certificado de "Livro Altail de 2003.Prêmio Figueiredo Pimentel de Melhor Livro Reconto e Prêmio Ilmente Recomendável" pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil em abrustrador Revelação, outorgados pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil em 23 de maio de 2003.





Xangô, o Trovão (2003)



Laureado com o certificado de "Livro Altamente Recomendável" pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil em abril de 2003. Prêmio de Exposição do Salão Internacional do Livro Juvenil de Bolonha, Itália, 2005.




Oxumarê, o Arco-Íris (2005)




Embora  possam ser lidos como livros independentes, esses três volumes apresentam, no conjunto, a mitologia básica de todos os principais orixás cultuados no Brasil: Exu, Ogum, Oxóssi, Logum Edé, Ossãe, Omulu, Nanã, Oxumarê, Euá, Xangô, Obá, Iansã, Oxum, Ibejis, Iemanjá, Oxaguiã, Ifá, Ajalá, Odudua e Oxalá.




sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Orixás e as características de personalidade dos seus filhos: Exú





Exú

Ambíguos. Maliciosos. Perigosos. Briguentos. Não guardam rancor. Gulosos. Imaturos. Sexualmente muito ativos. Mundanos. Intrigantes. Debochados. Mulherengos. Engraçados.



Orixás e as características de personalidade dos seus filhos Ogum




Ogum

Conquistadores. Guerreiros. Briguentos. Amigos. Solidários. Frios. Viris. Sexistas. Impulsivos. Sinceros. Leais. Intolerantes. Afeitos às profissões militares e à informática. Gênio difícil. Independentes. Ambiciosos. Disciplinados. Inteligentes. Líderes natos.


Orixás e as características de personalidade dos seus filhos: Oxóssi




Oxóssi

Provedores. Desconfiados. Solitários. Curiosos. Vaidosos. Instáveis quanto às opiniões. Espontâneos. Astutos. Amáveis. Alegres. Calmos. Amantes da natureza. Concentrados. Sutis. Caçadores em todos os sentidos. Libertários.



Orixás e as características de personalidade dos seus filhos: Ossaim



Ossaim

Atraentes. Ambíguos. Magnéticos. Esquisitos. Solitários. Pesquisadores. Curiosos. Didáticos. Desapegados. Vingativos. Feiticeiros. Dissimulados. Envolvem-se facilmente com drogas. Perspicazes. Tímidos.



Orixás e as características de personalidade dos seus filhos: Obaluaiê



Obaluaiê

Depressivos. Sinceros. Rabugentos. Honestos. Calados. Frágeis fisicamente. Vingativos. Amargos. Pessimistas. Desajeitados. Auto-destrutivo. Melancólicos. Verdadeiros. Fortes na adversidade. Equilibrados.






Orixás e as características de personalidade dos seus filhos; Oxumarê




Oxumarê

Duais. Belos. Ocultos. Cuidadosos. Irritáveis. Indecisos. Oportunistas. Impacientes. Falsos. Mutáveis. Volúveis. Apegados às riquezas. Sedutores. Desdenhosos.



Orixás e as características de personalidade dos seus filhos; Xangô



Xangô

Justos. Ponderados. Enérgicos. Amistosos. Falastrões. Vaidosos. Invejosos. Teimosos. Ambiciosos. Fortes, fisica e moralmente. Estourados. Gananciosos. Afeitos à engenharia e ao direito. Sedutores. Coerentes consigo mesmos. Grandes escritores. Infiéis. Ciumentos. Valentes. Cruéis. “Bon vivants”. Gulosos. Inteligentes.



Orixás e as características de personalidade dos seus filhos: Nanã




Nanã

Calmos. Benevolentes. Sábios. Dóceis com crianças. Austeros. Sem vaidade. Ranzinzas. Vingativos. Insensatos. Pirracentos. Praguejadores. Resmungões. Taciturnos. Assexuados.



Orixás e as características de personalidade dos seus filhos: Ewá




Ewá

Belos. Ambíguos. Tranquilos. Adaptáveis. Pacificadores. Unificadores. Cheios de iniciativa. Sensíveis. Poéticos. Amorosos.