Criado em 07/11/15 13h41 e atualizado em 07/11/15 13h53
Por TV Brasil
O Comitê foi criado recentemente e se reúne a cada 15 dias em encontros abertos ao público.
“Entendemos que é necessário que as pessoas se juntem para favorecer o diálogo e combater efetivamente todas as formas de intolerância e de discriminação”, afirma o Padre Alfredo Dírea, presidente do Comitê.
Para os líderes religiosos é preciso que a tolerância também seja cultivada dentro dos próprios grupos e no dia a dia.
“Nós do Comitê interreligiosos acreditamos que vamos passar o amor, não é a religião da umbanda ou batista, é o amor ao próximo”, acredita Pai Raimundo, líder do Centro Umbandista Paz e Justiça.
De acordo com dados da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial, na Bahia, a cada mês pelo menos duas pessoas são agredidas, excluídas ou desrespeitadas por conta da religião, credo, culto ou por praticar litúrgica que escolheram seguir.
O que chama mais atenção é que todos esses registros feitos no primeiro semestre foram contra pessoas de religiões de matrizes africanas
Para Mãe Daya Dias, líder do Templo Umbanda Pena Branca, a discriminação ocorre diariamente e precisa ser combatida.
“Não tem que ter isso, porque a sua religião é tão boa quanto a minha.
Deus é um só, não importa aonde, nem como e nem que nome que se dá a ele,” afirma.
Extraído do portal de notícias EBC / Brasília – DF
http://www.ebc.com.br/cidadania/2015/11/comite-interreligioso-propoe-acoes-para-combate-intolerancia-na-bahia
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