CASA PODEROSA DOS FILHOS DE YEMANJÁ

CASA PODEROSA DOS FILHOS DE YEMANJÁ

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Pastor diz que renuncia se tiver que recuar de orixás



O candidato a deputado federal pelo PRTB Pastor Elionai Muralha rebateu críticas de que teria praticado intolerância religiosa e afirmou que desistirá do pleito se a Procuradoria Regional Eleitoral e o Ministério Público Estadual decidirem que ele deve retirar sua proposta de "transposição dos orixás" de órgãos públicos, rios, lagoas e apas.

O secretário da executiva municipal do Partido Popular da Liberdade de Expressão (Pepelê), que reúne membros das religiões afro-brasileiras, Edmilson Sales e a Associação Brasileira de Preservação da Cultura Afro Ameríndia (AFA) anunciaram na semana passada que entraram com representações contra Elionai por "infração da legislação eleitoral e intolerância religiosa".

Ontem, o advogado do candidato, Rogério Matos, informou que entraria com um pedido nos dois órgãos para que as representações fossem "logo avaliadas" e acabasse "com a polêmica". 

"Essa é a minha bandeira. Se o Ministério Público deferir que eu devo retirar minha bandeira, não teria sentido em manter meu pleito. 

O MP vai ser assertivo na avaliação, considerando que eu não pratico ódio religioso. 

Meu tom (nos vídeos) é respeitoso. Tenho muito respeito pelo candomblé. 

Trato de isonomia na função social de órgãos e repartições que não podem atender a uma única crença", afirmou.

"Local público não pode ser confundido com local de culto. 

A Bahia é conhecida de uma única crença: o candomblé. Não tem cabimento".

fonte: http://www.atarde.uol.com.br/mobile/politica/eleicoes/noticias/1623057


Do Portal Vermelho - Sábado marcado por protestos contra a eleição de Feliciano.



Milhares de pessoas foram às ruas do Brasil neste sábado (9) em protesto contra a eleição do pastor Marco Feliciano, considerado homofóbico e racista, como presidente da Comissão Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal. Os protestos ocorreram em cerca de 16 cidades brasileiras marcando assim, a contrariedade das pessoas com esta eleição.



Pessoas inconformadas com a nomeação do deputado federal, Marco Feliciano do Partido Social Cristão (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara fizeram ato de protesto em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Maceió, Florianópolis, Porto Alegre, Salvador, Juiz de Fora, Fortaleza, Curitiba, Uberlândia, Brasília e até no exterior Londres (Inglaterra) e Buenos Aires (Argentina).

Em São Paulo, em torno de mil manifestantes declararam seu repúdio ao pastor na Avenida Paulista. Entre eles, se destacaram representantes do movimento de defesa dos homossexuais e dos negros. Em São Paulo, houve comparecimento de devotos do candomblé.


Feliciano se notabilizou por ter feito em 2011, no Twitter, afirmações tidas como homofóbicas e racistas. O pastor nega. Ele está respondendo a um inquérito sob a acusação de discriminação. Também é réu em ação por estelionato — de uma organização no Rio Grande do Sul, recebeu R$ 13 mil para celebrar cultos e não compareceu.

Feliciano é totalmente inadequado para o cargo, afirmavam os manifestantes através de cartazes e palavras de ordem. Em Curitiba, em torno de 200 pessoas foram às ruas. Já em Brasília, o protesto também pediu a saída de Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado. A manifestação na capital do país começou na Rodoviária do Plano Piloto, organizada em redes sociais por membros do movimento LGBT e da Federação Umbanda e Candomblé de Brasília e Entorno. Os manifestantes chegaram a interditar quatro faixas do Eixo Monumental.

Santa Catarina e Rio Grande do Sul também realizarm atos de repúdio ao nome de Marco Feliciano. Em Porto Alegre, o ato ocorreu na Redenção.


Em Santa Catarina, onde foi gravado o vídeo que circulou em redes sociais (em que o pastor cobra um fiel a senha do cartão de crédito, em Camboriú), o protesto começou às 14h, em Florianópolis, na Catedral da cidade.
Militantes de direitos humanos, movimentos gays e grupos de combate à intolerância religiosa lideraram protesto contra a eleição de Feliciano. A manifestação reuniu cerca de 400 pessoas na Cinelândia, centro do Rio de Janeiro. Beatriz Pimentel Ferreira, 21, uma das organizadoras do ato no Rio, afirmou que Feliciano é uma vergonha para os evangélicos. Ela frequenta a 1ª Igreja Batista do Recreio.

A manifestação foi organizada por internautas nas redes sociais. Muitos deles se conheceram pessoalmente na hora do protesto.


Um grupo de jovens capixabas se reuniu à tarde na Praça do Papa, em Vitória e de lá eles seguiram em caminhada até o prédio da Assembleia Legislativa.

Em Maceió, a manifestação ocorreu na orla de Jatiúca, e levou o nome de “Ato-Manifestação-Grito-Ruído de repúdio e repulsa a nomeação de Marco Feliciano à presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias”.
Em Aracajú não foi diferente, os manifestantes se reuniram no mirante da 13 de julho,e seguiram para o Gbarbosa da Francisco Porto, local marcado para concentração.

Os manifestantes utilizaram de cartazes para protestar e aproveitaram o ensejo para colherem assinaturas dos cidadãos contra a PEC número 37, que visa tirar o poder de investigação do Ministério Público.

Eliz Brandão, da Redação do Vermelho
Com agências
fonte; http://umbandadepretovelhoeboiadeiro.blogspot.com.br/2013/03/do-portal-vermelho-sabado-marcado-por.html


Decisão de juiz contra Candomblé e Umbanda gera protesto em Brasília



 Parlamentares do PT e representantes de movimentos religiosos se reunirão na Câmara dos Deputados em manifestação contra a intolerância religiosa.

21/05/2014 - 07h00 / Por Agência PT

A decisão do juiz federal Eugenio Rosa de Araújo, contrária a retirada de vídeos ofensivos às religiões de matriz africana da internet, continua provocando reações. Parlamentares, movimentos sociais e até a Ordem dos Advogados (OAB) na Bahia protestaram contra a sentença, considerada desrespeitosa e preconceituosa. Nesta quarta-feira (21), às 13h, será realizada uma manifestação na Câmara dos Deputados. O protesto é organizado pelo Fórum Afrobrasileiro (Foafro-DF), com a presença de religiosos de vários estados e representantes da Frente Parlamentar em Defesa dos Povos Tradicionais de Terreiro e da Comissão de Direitos Humanos.

Na polêmica sentença, o magistrado afirma que o Candomblé e a Umbanda “não contêm traços necessários de uma religião”. Ele afirma que, para serem consideradas como tais, deve existir um texto base, como a Bíblia ou o Alcorão, uma estrutura hierárquica e culto a um único deus.

Para a deputada federal Janete Pietá (PT/SP), atitudes como essa demonstram uma clara violação dos Direitos Fundamentais e do respeito à liberdade de culto religioso, prevista na Constituição Federal de 1988. “É um desrespeito com a história e com a luta do movimento afro para manter suas tradições que foram e continuam sendo perseguidas”, afirmou.

“Foi uma decisão no mínimo fundamentalista. Quem ele é para negar uma religião que é anterior ao cristianismo?”, indagou a deputada.

A secretária nacional de Combate ao Racismo do PT, Cida Abreu, classificou a decisão como uma atitude de intolerância religiosa e total desconhecimento do tema. “Não foi uma decisão jurídica, mas pautada por questões políticas favoráveis a um setor religioso, que diverge da nossa condição de país laico”, declarou.

“Estão querendo voltar a nos catequizar, satanizando nossa religiosidade”, completou.

O coordenador do Foafro-DF, Luiz Alves, rebateu os argumentos do juiz do RJ. Ele explicou que a oralidade, base dessas religiões, cumpre a função de transmitir seus preceitos, bem como a existência de sistema hierárquico, conceito explicitamente respeitado em ambas religiões.

Segundo Alves, a decisão pode estimular ainda mais as atitudes preconceituosas que vêm crescendo em todo o País. “Nós temos sofrido ataques de outras religiões e esse comportamento abre espaço para que outros grupos tomem o mesmo caminho”, disse.

Por meio de nota, a Associação dos Juízes Federais do Rio de Janeiro e do Espírito Santo (AJUFERJES) declarou apoio à decisão do juiz Eugenio Rosa de Araújo. Para a entidade, o magistrado “também tem direito à livre manifestação do pensamento”.

Na Bahia, a seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) criticou, em nota assinada pelo presidente Luiz Viana Queiroz, a decisão do juiz. A instituição afirma que todos têm direito à liberdade de crença. “O povo brasileiro não comunga com a intolerância religiosa”, diz o texto.

Por Flávia Umpierre, da Agência PT de Notícias
fonte:https://www.pt.org.br/decisao-de-juiz-contra-candomble-e-umbanda-gera-protesto-em-brasilia/


Religosos de Candomblé e Umbanda protestam em frente ao Congresso

Frentes de diversos estados pedem por respeito e tratamento digno às religiões de matriz afro


Manifestantes religiosos da matriz africana se reuniram em frente à Praça dos Três poderes, às 10h desta terça-feira (10). 

Segundo a Polícia Militar, cerca de 120 pessoas se dirigiram ao gramado do Congresso Nacional de forma pacífica. 

As frentes religiosas protestam exigindo respeito e tratamento digno às religiões africanas. 

O "Povo de Santo Ocupa Brasília" é uma frente formada por religiosos das casas mais tradicionais de Candomblé e Umbanda. 

No protesto desta terça, o movimento fez a denúncia "O Estado brasileiro tem violado sistematicamente o direito de crença". 

Os manifestantes vieram em caravanas da Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Maranhão, Goiás, Rio Grande do Sul e Amazonas. 

Fonte: Da redação do Jornal de Brasília


Religiosos da Umbanda e do Candomblé protestam em Brasília



QUI, 12/06/2014 - 08:49
ATUALIZADO EM 12/06/2014 - 08:51
Enviado por Cyro

Da Carta Capital

Liberdade de expressão ou discurso de ódio?

Integrantes da Umbanda e do Candomblé protestam em Brasília contra decisão judicial que negou pedido de retirada de vídeos com mensagem de intolerância religiosa do YouTube

por Coletivo Intervozes 

Por Ana Cláudia Mielki*

Religiosos/as do Candomblé e da Umbanda ocupam Brasília hoje para exigir respeito e tratamento digno às religiões de matriz africana. Vindos de várias regiões do País, o grupo denuncia a sistemática violação do direito de crença e liberdade das minorias religiosas.

A mobilização foi motivada pelo repúdio à decisão do juiz titular da 17.ª Vara Federal do Rio de Janeiro, Eugênio Rosa de Araújo, que negou o pedido de retirada de vídeos do YouTube com mensagens de intolerância contra religiões afro-brasileiras. Um dos vários episódios recentes trouxe à tona a discussão sobre o direito à liberdade de expressão.

Ao negar pedido do Ministério Público Federal (MPF) para que fossem excluídos vídeos que ostensivamente atacavam as religiões de matriz africana e ofendiam seus praticantes, o juiz usou como argumento o direito à liberdade de expressão: “Tendo sido afirmado que tais vídeos são de mau gosto, como ficou expressamente assentado na decisão recorrida, porém refletem exercício regular da referida liberdade [de expressão]”, afirmou o texto da decisão publicado em 28 de abril.

Ponderar entre dois direitos fundamentais não é tarefa das mais fáceis, pois eles não são hierarquizáveis a priori. No caso em questão, contrapunham-se o direito ao livre culto religioso e o que garante a liberdade de expressão, ambos fundamentais e assegurados no Art. 5.º da Constituição. O juiz optou pelo segundo em detrimento do direito ao culto para justificar uma posição claramente racista. O que me faz questionar: esses direitos são mesmos inconciliáveis? O que a primazia de um sobre o outro revela?

A liberdade de expressão é um direito assegurado em inúmeros tratados internacionais, entre eles a Declaração Universal dos Direitos Humanos (ONU, 1948), a Convenção Americana sobre Direitos Humanos (OEA, 1969) e o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos (ONU, 1966), dos quais o Brasil é signatário. O direito à liberdade de expressão aparece nesses documentos como um direito negativo, ou seja, ele não é provido pelo Estado, mas deve ser garantido por este.

No fundamento dessas ordenações está a premissa de que a garantia dessa liberdade deve favorecer os mais fracos, ou seja, garantir as vozes dissonantes, a multiplicidade de pensamentos, independentemente do establishment e das forças que operam o Estado. No caso em questão, os praticantes das religiões é que tiveram a liberdade de expressão negada. Vale ressaltar, inclusive, que a Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público teve como base uma representação feita pela Associação Nacional de Mídia Afro.

Ocorre que, no Brasil, tal premissa tem sido diariamente desvirtuada para garantir justamente o contrário, a saber, o domínio pela ordem do discurso. Em outras palavras, são justamente os conglomerados de mídia, dentre os quais os formados pelas igrejas evangélicas aqui mencionadas, que mais têm se utilizado do direito à liberdade de expressão para garantir seus próprios interesses e para garantir a manutenção de sua própria ordem.

Na defesa do direito dos ofendidos, dos atacados e dos aniquilados (sim, porque pessoas são assassinadas ou culturalmente massacradas em consequência de discursos), vale jogar luz sobre o fato de que a liberdade de expressão não é um direito absoluto a ser garantido em detrimento dos demais direitos.

Os mesmos instrumentos internacionais citados acima também dizem que os países signatários devem normatizar a proibição da propaganda em favor da guerra; e a apologia do ódio nacional, racial ou religioso que constitua incitamento à discriminação, à hostilidade ou à violência – o chamado discurso de ódio. O caso Rachel Sheherazade talvez seja o mais emblemático para exemplificar como esse discurso tem sido artificialmente confundido com a liberdade de expressão.

Diante dessas questões, fica claro que os países devem encontrar soluções normativas para assegurar a liberdade de expressão, mas também para evitar que ela infrinja outros direitos. O Pacto Internacional enumera, inclusive, passos para realizar a restrição à liberdade de expressão nesses casos. Em geral, trabalha-se a partir da velha “máxima” que diz: “o direito de um termina quando começa o direito do outro” -- que parece ter sido esquecida por aqui.

Por fim, vale lembrar que países como os Estados Unidos da América (EUA), a França e a Inglaterra possuem, para além de normativas de contenção do discurso de ódio, órgãos reguladores e diretivas específicas voltadas ao monitoramento desse tipo de violação dos direitos humanos nos meios de comunicação eletrônica de massa, inclusive a radiodifusão (rádio e TV). No Brasil, esse debate ocorre de forma enviesada, sendo erroneamente tachado como censura. Isso quando não é sumariamente interditado.

O mundo (ou pelo menos a parte que compõe o sistema das Organizações das Nações Unidas) construiu, nas últimas décadas, um entendimento comum sobre a necessidade de se conter o discurso de ódio. Desde os horrores do Holocausto e da Segunda Guerra Mundial, por exemplo, foram criadas políticas de contenção do discurso contra cidadãos de ascendência judaica, em especial nos países onde houve maior migração desse grupo étnico, caso dos EUA.

A decisão, além de débil do ponto de vista jurídico, também é abjeta do ponto de vista cultural. Isso porque contribui para o reforço à estigmatização das religiões de matriz africana (e daí vale lembrar que o mesmo juiz, no texto inicial da decisão, havia colocado que tais manifestações não deveriam ser consideradas como religiões) e de seus praticantes, colocando, mais uma vez, a população negra, seus costumes e suas crenças, como algo do não humano e do não cultural, como se o “outro”, o “estranho” ou o “exótico” fôssemos nós – 51% da população desse país!

* Ana Cláudia Mielke é jornalista e integrante da Coordenação Executiva do Intervozes
fonte: http://jornalggn.com.br/noticia/religiosos-da-umbanda-e-do-candomble-protestam-em-brasilia



quarta-feira, 3 de setembro de 2014

VOCAVULARIO LUCUMI



Regra de Osha: Junto com a Regra Lucumi define as distintas vertentes da santería. Término habitual para definir as práticas religiosas levadas pelos escravos africanos a Cuba. 

Os seguidores da Osha se encontram organizados em grupos independentes, Não existe complexidade organizativa de outras religiões mais hierarquizadas.

Sua estrutura começa na relação padrinho ou madrinha com seus afilhados. Continua na casa religiosa e chegam até uma rama ou tronco independente que pode chegar a ter o não contacto com outras ramas de santería.
Ile Osha: Templo. 

O lugar de culto da santería é a vivenda, em na qual disponham os objetos rituais e representação dos deuses u Orishas. As condições que chegarão os africanos a Cuba começarão construir edificações espaciosas ao estilo das catedrais ou igrêjas de outras religiões.

Iyawo: Denomina-se assem ao neófito o iniciado em os ritos da santería. Durante um ano mantém sua condição porem são atendidos e instruídos por seu padrinho ou madrinha de culto. 

Distinguisse por vestir de branco durante todo este tempo e levar a cabeça raspada e coberta por um turbante(pano de cabeça) o tampado da mesma cor.

Babalorisha e Iyalorisha: São aqueles consagrados na Regra de Osha que dedicasse a iniciar a aquilo que pedem ou desejam.

Oriate: E a figura máxima da hierarquia santería; o sacerdote da Regra Osha, condição que pressisa muitos anos de estudo e esforço para penetrar em os recônditos e profundos rituais da santería. 

Oriate e o maestro de cerimônias e supervisor das iniciações em as que atua como Obá (Rei), encarregado então de ler ao neófito o lta, que e igual, catálogo de preceitos e limitações que o iniciado deverá seguir em sua futura vida social e religiosa.

Tambores Batá: Elementos de percussão essenciais no toque de santo e cerimônias de santería. São a ponte de contato dentre os Orishas (deuses) e os mortos, seus mensageiros. Os tambores Batá acompanham aos cantos, orações, danças(bailes) e rituais horizontalmente apoiados sobre as pernas dos executantes sentados.


Orishas: Deidades Afrocubanas. Emissários de Olodumare o Supremo Criador. Governam as forças da natureza e as coisas dos homens. Cada uma tem suas cores favoritas, suas oferendas e comidas prediletas, que devem oferecer como reconhecimento, a seus favores.


Alguns dos mais freqüentes em os ritos dos santeros são:

Oshún : Se encarrega dos mananciais, cachoeiras, rios e canaliza sua força.

Yemaya: Sua irmã faz igual com as águas do mar.


Elegba: Dono dos caminhos e portas de este mundo.

Ogún: Deus do ferro é inventos técnicos é cientificos.

Obatalá: Pai bondoso de todos os orishas e a humanidade.

Shangó: Deus irascível e astuto que representa a virilidade.

Yamaya: E mãe de todos. Domina a maternidade e a vida do homem.

Ebbó, Sarayeye Paraldo: Rituais de diversos grados de complexidade, encaminhados de afastar as malas influencias ou para procurar o bem-estar físico ó psíquico, assem como êxitos nos projetos o propósitos dos fieis.



MEREDILOGÚN




UM-OKANCHUNCHO

DOIS-MEYI

TREIS-META

QUATRO-MERIN

CINCO-MARÚN

SEIS-MÉFA

SETE-MEYÉ

OITO-MEYÓ

NOVE-MEZAN

DEZ-MEWÁ

ONZE-MONKONLÁ

DOZE-MEYILÁ

TREZE-METANLÁ

QUATORZE-MERINLÁ

QUINZE-MANUNLA

DEZESSEIS-MERIDILOGÚN

DEZESSETE-MEYELA

DEZOITO-MEYOLA

DEZENOVE-MEZANLA

VINTE-MEYIMEWÁ

VINTE E UM -MEYIMEWÁOKAN


PROIVIÇÕES




Ita é a leitura do caminho da vida. 

Quando se realiza o Itá, se estabelece para as pessoa as proibições apliadas em sua vida.

 ¿Por que? Por varias razões, dentre elas:
1. Evitar introduzir elementos que não estejam em harmonia com a espiritualidade da pessoa capaz de desestruturar seu organismo ou sua vida conduzindo ao caos.

“Os 16 Odú Méji Ifá (16 Signos Doble de Ifá) ou 16 Oba Odú Ifá (16 Signos Reis de Ifá) são uma representação abstrata dos Dezesseis Princípios Sagrados da Criação. Os 16 Odú Meji Ifá, ou 16 Oba Odú Ifá são as Deszesseis Posições Sagradas, dentre os quais o ventre fecundo de Odú engendra e inicia seus processos criativos.
A partir dos Dezesseis Princípios Sagrados da Criação, nascem e se iniciam as Dezesseis Evoluções Primordiais, dentre as quais se enlaçam milhares de reinos interconectados que formam o Universo manifestado.
Quando meu Pai que está no Céu, Olófin, meu Senhor, Agwá Olórun, quis diversificar seu processo criativo, estas Dezesseis Evoluções Primordiais, receberam a ordem de fundirem-se entre si, com sabedoria, sem que houvesse confusão, para dar lugar a 240 Aspectos de Deus, cuja representação abstrata individual são os Odú Omólúos, Odú Filhos, o Signos Filhos dos 16 Odú o Signos Primordiais.
Cada um de estes Óddun ou Signos Filhos, colocam em marcha com seu surgimento uma forma de evolução diferente das demais, abaixo da marca de sua própria regência.
Em cada uma destas 256 Evoluções, foram geradas formas de vidas e de consciência, ou seja, criaram-se seres vivos, posto que em cada uma nascem gerações de criaturas: eletrônicas, plasmáticas, minerais, vegetais, animais, elementares, humanas, orixás.
As criaturas criadas de qualquer ordem, tem diferenças entre si, diferenças não só físicas e estruturais, como também tem diferenças em seus padrões e processos internos, em seu metabolismo, em seu funcionamento bioquímico e em suas dinâmicas psicológicas, abrangendo todos seus aspectos comparáveis.
Em virtude destas diferenças de elementos, situações e prática, que vibram com uma ressonância que não é afim com a ressonância da que vibra; a constituição psicofísica e espiritual da pessoa, porque são elementos, situações e prática que estão configurados por evoluções que não harmonizam com as evoluciones que configurarem o nascimento da formação da pessoa.
Esses elementos, situações e pratica que tem uma qualidade vibratória antagônica dos processos de vida da pessoa, tem poder para desorganizar o sistema energético da pessoa.
Para evitar esta concorrência de elementos e situações energeticamente adversos, a sabedoria de cada Odú o Signo estabelece diferentes e variados ewó (proibição), que tem como propósito evitar que a pessoa que venha a ser filho ou filha desse Odú (Signo), que nasceu abaixo da regência das evoluções que se expandem por este Odú o Signo, se relacione com condições que interfiram em sua saúde, seu bem-estar e progresso pessoal.

2. Para evitar as situações que se opõem às metas existenciais da pessoa.
Algumas vezes as proibições interferem nos limites da pessoa. Antes de encarnar em um plano de existência físico, se desenha o Plano de Vida pessoal, que são marcadas por experiências que a pessoa necessita ter durante essa existência afim de trabalhar em sua auto-transformação e melhorar seu desempenho. Porem, há outras experiências que não estão consideradas nestes programa anterior. Citamos como exemplo o orixá Ori, que é o Espírito Interno, representando a pessoa, as hierarquias regentes do Destino, os Orishas e Orumila, sendo estas que testemunham os acontecimentos, foi lhe determinado que em sua próxima existência física, de acordo com o potencial, conhecimento e desempenho adquiridos incluindo o Karma, gerado durante todas as suas encarnações. Isto quer dizer, que a pessoa deve objetivamente trabalhar os aspectos designados em sua proxima encarnação, e cumprir as metas estabelecidas no plano de vida pessoal, afim de lograr êxito. Nesse momento que Orí encarna em um corpo físico, e começa sua existência física como pessoa; ou seja, a pessoa começa a viver sua vida, e durante esta nova vida algo induz a pessoa a relacionar-se com os aspectos que devem ser desenvolvidos convertendo-se, dependendo do caso e de como se mantém a evolução desta pessoas, em situações de evolução crescente ou em uma involução.

Vale dizer: qualquer vinculação com aspectos negativos contribui para que a pessoa se distancie dos propósitos prefixados a cumprir, desde antes sua nova encarnação.

Estes elementos e situações negativos, e diversos dos propósitos pessoais fixados em seu Plano de Vida, serão considerados como proibições (EWO)

3. Para evoluir o nível de desempenho pessoal.
Evoluir o nível de desempenho, significa ser mais eficiente e colocar-se a nova prova.
Quando se estabelece um EWO(proibição), a pessoa é advertida, porém , tem a liberdade de querer ou não cumprir com este ewó. Desta forma explica-se porque os ewó (proibições), é o fator prova. Trata-se de uma proibição considerada a saber:
Como uma prova espiritual.
Como um indicador da força de vontade.
Como um indicador do nível de autodisciplina.
Como um indicador da capacidade da pessoa para manifestar condutas conseqüentes.
Esta evolução é essencial para que os Espíritos do Destino determinem o nível de merecimento da pessoa, que permitirá ascender as novas condições de evolução pessoal.

4. Para treinar a pessoa.
Uma razão das proibições, e sua utilidade como treinamento.
Permite a pessoa treinar a capacidade de fazer sacrifício.
Permite a pessoa treinar sua vontade.
Permite a pessoa treinar sua disciplina.



VOCABULÁRIO



Asholá: Lençois
Adodi:Homem homossexual.
Afefé: Vento
Afoché: Pos mágicos de bruxarias maléficas
Afocheché: Enviar pó de bruxarias para fazer um dano ou mau.
Agadá:Espada corta.
Agbebe:Abanico que utilizam as orixás reinas (Yemaya e Oshún).
Agbó: Carneiro (oferenda a Shangô e Yemaya) para
Abebó Adié: Galinha
Aberinkulá: Uma pessoa ou coisa não iniciada
Abure: Imão ou Irmã
Aché : Benza, Poder ou Força da Palavra
Aché to:Asim seja
Ache de Orula: Pó do Yefá utilizado em cerimônias de Ifá.
Acheré: Guiro ou maracá pintado para as cerimônias de santería também,
Denomina a os instrumentos do conjunto de guiro, que são do beneplácito de Oshún.
Achá: Cigarro, charuto
Aché: O Poder Espiritual do Universo, Talento
Achelú: Policía
Acheogún Otá: Vitoria encima dos Inimigos
Achó : Texido.
Achó fún fún : Gênero branco
Adá: Espada, facão.
Addimú: oferenda simplex de comida ao orisha; um pouquinho de cada coisa.
Adé: Coroa
Adié : galinha
Eñú: Boca
Epó: Manteiga de corojo(dendê).
Eran: Carne.
Erán Malú: Carne de boi.
Eraní: Formiga.
Eranlá: Vaca.
Erín Omi: Hipopótamo.
Erú: Escravo.
Elese: Pé.
Letí: Orelha.
Etú: Galinha de Angola.
Euré: Cabrita.
Ewé: Monte.
Ewin: Babosa-Ibin.
Agó: permisão ou Licencia
Eyá Eran: Carne de peixe.
Eyé: Sangue.
Coyusoun: Não se desespere
Eyé Eyé: Todos os pássaros.
Eni Adié: Ovo de galinha.
Eyó: Discussão, briga, revolução.
Fé: Amor.
Filaní: Chines.
Foribalé: Pose para sáudar Orishá.
Ayá: Cachorro
Eyá: Peixe
Eyá Tuto: Peixe Fresco
Eyele:Pombo
Fun Fun: Todo ó branco.
Irawo:Estrela
Omode: Filho
Gbogbo: Todos
Ilu: Povo
Tani: Quem
Omi: Água
Okolomi: Querido
Badaro: Simpatia
Nire: Seu trono
Obbe: Faca.
Acho wiwo: Saia
Abuku: Malo
Leti: Orelha
Soloyú Igüo: Estão te olhando
Inso:Pelo-Cabelo
Dupue: Obrigada.


ORACULOS YORUBAS




Em a Santería, conhecida também como Regra de Osha-Ifá excitem vários Oráculos, os mesmos são o Oráculo de Ifá, o Oráculo do Dilogún é Oráculo de Biagué.

Ifá se referee ao corpus Yoruba de conhecimentos filosóficos e litúrgicos, seu Oráculo e seu sistema de adivinhação. Ifá também se lê denomina a um dos nomes enaltecedores do Orixá da sabedoria Orumila. 

Ifá e muito mais que uma religião, são centos de número de elementos unificadores que matem a estrutura da Sociedade Tradicional Yoruba. 

Contem um historiai ancestral passada de geração em geração de forma oral, que incluem sua tradição poética e musical, que tem grão influencia envolta do planeta.


O Oráculo do Dilogún, e uma das vias de comunicação com as deidades do Panteão Yoruba, com os Orixás e com nossos ancestrais, antepassados o Eguns, quem proporciona ajuda a nossos problemas para enfrentarmos positivamente; e falado, não só se usa para conhecer o que sucede, também, para indicarmos que fazer para solucionar as dificuldades, para pedir conselhos, para evitar qualquer tropeço na vida, para sanar. 

Para isto se utiliza uma mão de busios. Pelos busios falam todos os Orixás Yorubas. Este oráculo, forma parte da paixão ancestral e profunda filosofia, liturgia e pratica mágico - esotérica que se realiza na religião dos Orixás.


O Oráculo do Biagué o Adito e mais limitado, seu sistema utiliza quatro pedaços de coco que se podem utilizar para perguntar a os Orixás o ancestrais, perguntas com respostas positivas o negativas.