CASA PODEROSA DOS FILHOS DE YEMANJÁ

CASA PODEROSA DOS FILHOS DE YEMANJÁ

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Palavra, uma chave para nossa felicidade !

O Poder da Palavra


O Pensamento cria vida: um pensamento positivo cria situações positivas; um pensamento negativo cria doença, desemprego, depressão e frustrações!!!



"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez."



O Evangelho segundo João





Já é hora de compreendermos que devemos ser responsáveis ao falar. As palavras tem uma força própria - seguem a lei da gravidade: ao jogar uma bola para cima ela cairá, e poderá bater na sua cabeça, certo? Imagine então que cada palavra que sai de sua boca vai para cima: num dado momento elas cairão... resta saber: são boas ou más palavras? Imagine que palavras boas são flores perfumadas, e palavras ruins são pedras. O que você está jogando no Universo, flores ou pedras? Cada indivíduo deve ser - conscientemente - responsável pelo que diz...



Por outro lado também precisamos aprender a fechar a boca! Por que espalhar aos quatro ventos flores que ainda não colhemos? Quantas vezes você inocentemente contou uma coisa ótima que estava para lhe acontecer e pouco tempo depois ela reverteu completamente? Aprenda a ser um pouquinho egoísta: nosso maior feito deve ser o de poder desfrutar das alegrias e conquistas sem depender de ninguém para compartilhá-las! E se você estivesse absolutamente só no mundo? Não ficaria feliz porque não teria ninguém para contar uma boa nova???



Ou, porque espalhar tantas pedras pelo seu caminho... machucar seus pés... porque ser negativo, depreciar-se ou os outros... porque falar mal de uma coisa ou pessoa... se cada um de nós é diretamente responsável pelo que nos acontece?



Experimente esta mentalização todas as manhãs: coloque uma música muito calma e suave. Ouça por alguns minutos, deixe-se levar pela leveza do som. Comece a imaginar um lindo dia ensolarado, e um enorme e lindo campo de flores, as que você preferir; sinta o vento balançando-as, trazendo o perfume suave para dentro de você e limpando seu corpo. Agora olhe para todo o campo e diga: "estas lindas e delicadas flores são minhas palavras e meus pensamentos". Cada vez que você for criticar alguém pense em flores, não em pedras. Entenda: mesmo que você disser uma palavra a alguém, você estará jogando-a para cima da SUA cabeça, e não da outra pessoa (são flores ou pedras?)



Algumas dicas para você usar o poder da Palavra: A primeira coisa a fazer é eliminar as palavras negativas do seu vocabulário. Não diga "eu tentei", "eu deveria", "se eu fosse", "eu vou fazer quando puder", etc.



Diga:



Eu crio / estou criando

Eu faço / estou fazendo

Eu manifesto / estou manifestando

Eu realizo / estou realizando

Eu tenho a intenção de

Eu sou feliz

Eu tenho saúde

Eu tenho tudo o que preciso

Eu estou sempre protegido

Eu consigo / estou conseguindo

Eu desejo

Eu quero

Eu decido

Eu Sou a manifestação da felicidade

É minha intenção que (...) se realize sem esforço.

Repita todos os dias:

"Sei que existe alguma coisa para eu aprender, alguma coisa que devo mudar. Acredito que estou sendo guiado, que estou cumprindo minha missão, portanto vou procurar o que devo aprender, sem julgamentos, seguindo o fluxo. Peço que todas as minhas mudanças venham com alegria, segurança e harmonia. Este é o meu decreto. Ele abrange tudo aquilo que eu quero em minha evolução: eu vivo com alegria, segurança e harmonia. Por isso, sigo essa energia e vejo o que está mudando para mim e o que eu preciso abandonar. Eu posso mudar tudo aquilo que desejar. Tenho coragem, força e saúde para isso, e recebo o Amor Divino com o coração aberto. Quero acelerar minha evolução pessoal. Quero que meu Espírito me ajude a aumentar minhas capacidades. Quero que o meu corpo se regenere constantemente. Quero emanar saúde. Quero abandonar as dificuldades para ser um exemplo vivo daquilo que a humanidade pode atingir. Eu assumo a responsabilidade por tudo em que estou envolvido. Eu assumo a responsabilidade por tudo o que acontece comigo. Se não gosto do que acontece comigo, vou perceber que crio coisas que não gosto para chamar minha atenção para algo que não consigo ver e assim poder mudar o que realmente não funciona para mim."

Quando precisar muito de alguma coisa, peça:



"Universo (ou Deus), eu quero trabalhar por você. Arranje-me (...) e mostre-me o que fazer. Conceda-me a oportunidade de viver a minha Luz, dizer a minha verdade e ser portador da Luz em todo o mundo."

Tenha em mente seu potencial disponível e diga ao Universo o que quer como pagamento, desde que não seja prejudicial a ninguém e seja para a evolução. Esteja atento a todos os sinais que apareçam: pessoas que falam alguma coisa que tem a ver com o seu pedido, placas na rua com uma palavra, um filme na TV, enfim, esteja aberto a reconhecer a resposta. Se surgir uma oportunidade de ir a algum lugar, não pense "Ah, não tenho dinheiro". Vá! As coisas mais estranhas acontecem... Não tenha preocupações com o que vai acontecer ou com a aparência das coisas. Esteja preparado para enfrentar situações que sua mente lógica não aceita: "não posso fazer isso", "isso é loucura"! "preste atenção". Apenas diga: "Eu recebo orientação divina. Eu desejo uma aceleração. Eu tenho intenção de trabalhar nisso, minha capacidade está cada vez maior e me atiro nessa aventura. Sinto que estou agindo de forma correta pois sou protegido pelo Amor Divino e Ele tudo faz pelo meu bem estar. Vou em frente." Claro, você não deve fazer se você sentir que não é positivo! Não use o raciocínio, a lógica; use a sua intuição.



Questione todas as pessoas que quiserem que você aceite as verdades delas como absolutas; ouça outras opiniões, sinta se as coisas soam bem, agradáveis. Ninguém tem o direito de fazer você depender de ninguém, e a decisão do que deve ser feito é sempre sua. As pessoas lhe dão as informações, mas é você quem decide o que fazer com elas - você está encarregado de viver a sua própria vida!

domingo, 28 de novembro de 2010

A História do Incenso

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A origem do incenso é tão antiga quanto a história da humanidade. Os antigos, ao fazerem as suas fogueiras perceberam que a fumaça subia ao céu e como acreditavam que os deuses também moravam no céu , pensaram que seria um bom modo de agradar os deuses.



E com a intenção de agradar a esses deuses, começaram a queimar em suas cerimonias, ervas aromáticas, madeiras, o que tivese um odor agradável, e dessa forma provavelmente foi feito o primeiro incenso.



A origem da palavra "perfume" deriva do latim "Per" (através) e "fumus" (fumo) - indicando claramente que foi, a princípio, exalado por resinas queimadas no incenso.



Foi utilizado por todas as culturas conhecidas. Além de deixar o ambiente com um aroma agradável, o que propícia uma disposição mais harmonica e alegre nas pessoas, o perfume também possui qualidades antissépticas e bactericidas.



Acender um incenso é um convite ao relaxamento, uma pausa bem-vinda à agitação da vida. Além de perfumar, ajudam a purificar e harmonizar os ambientes.



Era uso antigo espalhar resina e ervas aromáticas sobre carvões acesos para purificar o ar e afastar o perigo de infecções. Num primeiro momento, a fumaça tinha um valor catártico (de purificação, de relaxamento) e também apotropaico (o de afastar ou destruir as influências maléficas provenientes de pessoas, coisas, animais, acontecimentos).



O uso desta resina perfumada não era exclusivo do culto religioso.

O incenso não era queimado somente nos templos, mas também nas casas; as incensações exalavam perfume e, ao mesmo tempo, tinham um fim higiênico.



O incenso foi sempre considerado como algo muito precioso. Era utilizado em todas as cerimônias e funções propiciatórias, porém, era sobretudo queimado diante de imagens divinas nos ritos religiosos de muitos povos e, ao se sublimarem as concepções religiosas, as espirais de incenso, em quase todos os cultos, converteram-se em símbolo da oração do homem que sobe até Deus.



No culto aos mortos, a fumaça que subia para o alto, era considerada como uma forma de atingir o além e, ao mesmo tempo servia para afastar o odor proveniente da decomposição, uma necessidade premente nos países de clima mais quente.



O incenso era também utilizado como expressão de honra para os imperadores, o rei e as pessoas notáveis.



Desde tempos imemoriais, perfumes e o incenso têm sido usados em festas religiosas de coroação de druidesas com verbena e outras ervas sagradas, ungindo os sacerdotes com óleo sagrado perfumado e estimulando a criação de uma atmosfera devocional nos santuários.



Sabia-se que os óleos usados nas pessoas ajudavam ao indivíduo, e que o incenso quando queimado tinha o poder de atrair anjos ou reservas beneficientes da natureza.



Além disso, possuía o poder de repelir espíritos malignos. Consequentemente, os antigos, em sua sabedoria, fizeram dele uso abundante nos seus rituais - tanto para atrair boas influências, quanto para exorcizar as más.



A história revela uma relação perpétua entre o incenso e as observâncias religiosas de todas as épocas.



Dos povos mais primitivos aos altamente cultos de cada país e civilização, alguma forma de incensamento ritualístico, simbolizando um sacrifício espiritual e uma oferenda de aspirações dos devotos aos seus deuses, tem sido incluída nas práticas religiosas.

Felizmente, alguns dos papiros de uma das mais antigas civilizações - o Egito - sobreviveram aos séculos e elucidaram muitas das práticas espirituais e rituais religiosos daqueles tempos.



O incenso era aparentemente uma parte vital dos seus rituais e era preparado com o máximo cuidado e precisão e foi do Egito que, pela primeira vez, nos chegou a ciência do incensamento.



O incenso sacro egípcio, chamado "khyphi", era feito de uma fórmula especial. Preces e encantamentos eram utilizados durante a mistura dos ingredientes para impregnar o material com os poderosos pensamentos dos sacerdotes, sendo uma tarefa de particular importância - os sacerdotes escolhidos para cultivar as árvores e plantas sagradas (das quais se fazia o incenso) viviam uma vida de pureza e austeridade para cumprir sua, tarefa espiritual com perfeição.



Seu cuidado, carinho e reverência eram imensos, pois acreditavam que as plantas vivas se beneficiavam das atenções e radiações dos seres humanos - um fato que hoje está sendo provado por cientistas e botânicos modernos (vide Máquina de Kirlian).



Os árabes por sua vez, extraíram seus conhecimentos sobre os efeitos do incenso, do Antigo Egito e rapidamente desenvolveram o uso de perfumes e óleos em uma arte altamente evoluída até hoje conhecida e cultuada.



Resinas, gomas e especiarias eram utilizadas no embalsamamento, fumigação e medicina na Pérsia, Iraque e Arábia, onde eram queimadas nas piras funerárias, em casamentos e em outras celebrações (batismos, funerais e festas religiosas).



Era um costume enraizado na vida diária do povo. O incenso cumpriu um papel importante nas práticas religiosas e rituais místicos da antiga Babilônia, Pérsia, Turquia, Síria e Arábia - e parece ter sido deste último país que o seu conhecimento chegou à Europa, onde caravanas de incenso tornaram-se cada vez mais populares.



O uso abundante do incenso na Corte e na Igreja tornou-se um símbolo de poder e riqueza e gradativamente os perfumes tornaram-se conhecidos e utilizados por todas as culturas clássicas da Europa.



Hipócrates, Críton e outros médicos-filósofos consideraram os perfumes como uma ajuda vital nas terapias de cura e classificaram-nos como medicamentos, receitando-os para tratamento, especificamente nos casos de problemas nervosos de vários tipos.

A "História Natural" de Plínio cita numerosos perfumes florais para serem usados como remédios naturais. O filósofo grego Theofrasto acreditava que algumas doenças tornavam-se mais agudas pelo uso da inalação de perfumes estranhos à natureza da pessoa, sendo então necessário um perfume equilibrante para a cura.



Diz ele que naquela época 200 A.C. - o perfume da rosa foi elaborado mergulhando-se as flores em vinho doce, indicando que havia uma experimentação na arte da destilação e um interesse vital em óleos essenciais.



No pensamento grego os perfumes eram associados com os imortais, e acreditava-se que o seu conhecimento chegou ao homem através da indiscrição de Aeone (na mitologia, uma das ninfas de Afrodite).



Os romanos representavam mais o aspecto positivo ou masculino da cultura de seu tempo, não tendo se utilizado muito dos aromáticos, até que seus hábitos e gostos foram eventualmente influenciados pelo contato com os gregos.



Os hebreus eram familiarizados com o uso do incenso e óleo de ungimento sacro, que se dizia serem compostos de mirra, canela doce, cálamo, cássia e óleo de oliva.



Seu incenso foi introduzido por Ordem Divina "Deveis construir um altar para queimar incenso sobre ele... e Aarão deverá queimar ali incenso todas as manhãs".



Queimar incenso nas rezas permaneceu um costume através dos séculos. Velas perfumadas foram usadas na época de Constantino e sem dúvida, o incenso também, mas não, de modo algum, na Igreja Cristã antes do século IV.

Daí então, sua popularidade no ritual da igreja cresceu regularmente até que - aproximadamente no século XVI - óleos aromáticos e resinas foram aceitos como necessários para o uso no incenso, nas igrejas e nas capelas privativas dos soberanos.



As rotas comerciais entre a Europa e o Oriente traziam tanto do precioso incenso, essencialmente o sândalo, que se tornaram conhecidas como as "trilhas de sândalo".



O incenso era conhecido e empregado pelo povo das antigas dinastias chinesas para exorcizar maus espíritos de pessoas possuídas por entidades demoníacas - pessoas em dificuldades mentais similares àquelas muitas que se encontram hoje em casas de saúde, clínicas psicoterapêuticas e hospitais.



O incenso era queimado para purificar a atmosfera e livrar o ambiente de qualquer espírito que estivesse assombrando ou perturbando uma casa particular.



Além desses propósitos, os chineses eram tão conhecedores quanto os egípcios no seu uso do incenso nas cerimônias religiosas e deliciavam-se com o uso de outras fragrâncias exóticas existentes no Oriente.



Parecem ter utilizado como ingredientes de seu incenso, o sândalo, o almíscar (musk) e flores como o jasmim. Sabe-se que Confúcio teria elogiado o incenso e recomendado o seu uso.



O uso do incenso na India é encontrado em todos os antigos registros daquele pais, e a origem e os propósitos do incensamento foram transmitidos desde os mais remotos tempos do começo da cultura indiana até os nossos dias - ainda hoje é o primeiro pais do mundo na sua produção.



São muito utilizados os incensos feitos com óleos de rosa, jasmim, pandang, champac, patchouli, sândalo, cipreste e outros, cada um criando um efeito distinto para o ritual religioso e para o uso pessoal caseiro.



A poesia indiana. é generosamente salpicada de descrições das divinas nuvens de exóticos perfumes, que eram sempre associados a seus deuses.



O costume da queima de incenso era comum em todos os templos da maior parte das religiões e seitas da India.



Os adoradores do fogo, os Zoroastrianos, são representados na India pelos Parais, que cuidam ritualisticamente de seu fogo sagrado e queimam incenso em forma de sacrifício, regularmente durante o dia.



Os aztecas usavam incenso nos ritos processionais e em sacrifícios, festivais e festas. Seu deus Quetzalcoatl teria se deliciado com os perfumes aromáticos e incensos onde eles usavam a resina copal, juntamente com uma planta rara, que se supõe induzia nos devotos estados de consciência semelhantes a um transe.



Parece que o incenso foi usado também pelos anglo-saxões - é certo que muitos ingredientes perfumados foram utilizados em muitos dos ritos pagãos e festivais de adoração da natureza.



O incenso foi gradualmente incorporado no ritual eclesiástico em todos os lugares, tendo permanecido até os dias de hoje na maioria das igrejas onde antigas cerimônias são ainda celebradas.



Aqueles que são sensíveis à atmosfera podem sentir o aumento do poder espiritual trazido até nós com a ajuda do ritual de incensamento.



Podemos concluir que nos tempos antigos o uso de perfumes era uma arte cultivada, usada para realçar seu deleite e apreciação da própria vida.



Foi também usado na santificação dos locais espirituais de adoração, para tornar cientes à todos da presença dos deuses e para lembrá-los das grandes forças naturais que aqueles deuses simbolizavam.



Os incensários estavam continuamente acesos nas casas e prédios, assim como nos jardins e arvoredos e aos pés das estátuas - servindo para lembra-nos constantemente da eterna presença das Deidades.

O poder das Palavras




PALAVRAS



Você já pensou sobre a força das palavras? Na força negativa e positiva? Sim, afinal, as palavras podem libertar e oprimir, alegrar e entristecer, fazer viver e fazer morrer, aliviar e angustiar, rir e chorar, incentivar e esmorecer, amar e odiar e assim tantas coisas mais.



Estava pensando sobre estas coisas e, coincidentemente, encontrei um texto da escritora Lya Luft. Ela, entre outras coisas, afirma que a palavra faz parte da nossa essência: com ela, nos acercamos do outro, nos entregamos ou nos negamos, apaziguamos, ferimos e matamos. Com a palavra, liquidamos negócios, amores.



Uma palavra confere o nome ao filho que nasce e ao navio que transportará vidas ou armas. “Vá”, “Venha”, “Fique”, “Eu vou”, “Eu não sei”, “Eu quero, mas não posso”, “Eu não sou capaz”, “Sim, eu mereço” - dessa forma, marcamos as nossas escolhas. Viemos ao mundo para dar nomes às coisas: dessa forma nos tornamos senhores delas ou servos de quem as batizar antes de nós.



Palavras podem ofender mais do que a realidade:



Você aquela vez disse que eu...

De jeito nenhum, eu jamais imaginei, nem de longe, dizer uma coisa dessas...

Mas você disse...

Nunca! Tenho certeza absoluta!

Vivemos nesses enganos, nesses desencontros, nesse desperdício de felicidade e afeto.



O MODO DE DIZER



Além do conteúdo das palavras, existe a forma de como elas são ditas. Muitas vezes queremos falaruma coisa, mas a forma ou a nossa expressão acaba nos traindo. Outro dia uma amiga me dizia que a funcionária dela se ofendeu porque pediu a ela que fizesse tal coisa. Fui falar com a funcionária e ela foi muito humilde na resposta: - Não sei porque ela foi tão arrogante ao me pedir uma coisa tão simples. Vou contar uma pequena história, enviada pelo amigo Giovani Ascari, para demonstrar como as palavras e o modo de expressá-las são importantes em nossa vida:



Havia certa vez uma jovem muito bonita que tinha dois pretendentes: um deles era reservado e mais calado e o outro era muito extrovertido e brincalhão. Este último sempre falava das belezas da moça e de quanto ele a queria para todos que encontrava na cidade, de modo que ela se tornara muito conhecida. Por fim, um dia, a jovem se casou. Com quem? Com o jovem reservado que não ficava falando dela para todo mundo.



Na saída da igreja perguntaram ao vaidoso:



- O que aconteceu? Não dizias que ela era tão bonita e formidável...

Ao que o jovem falou:

- O problema é que enquanto eu falava

PARA ela, o outro falava COM ela.



Você percebeu como ocorre o diálogo? Por que as palavras bonitas não bastam? Qual foi o ingrediente que colocou força nas palavras? Qual foi o segredo da boa comunicação, o número de palavras? Com certeza, não! Um dos segredos do saber falar é falar com a vida, com paixão, com os olhos, com os gestos, com o silêncio, com a alma.



Quantas vezes você já escutou pessoas falarem: - É, falou bonito, mas falou sem vida. Ou: - Façam o que eu digo, mas não façam o que eu faço. Infelizmente, esta é a realidade de grande parte das palavras que nós ouvimos diariamente.



O MOMENTO CERTO



Há cerca de 15 anos assistia a um programa de shows musicais quando o apresentador interrompeu o programa para anunciar a morte de uma pessoa daquela cidade. Assim que acabou de noticiar a morte e a missa de corpo presente, falou o seu jargão pessoal: - Mas que beleza!



É importante prestar atenção e ter “presença de espírito” para sabermos falar a palavra certa no momento certo e do modo certo. Muitos casais falam besteiras em momentos de raiva e acabam dificultando ainda mais o relacionamento.



Há ainda outra situação: quando a palavra mais forte é o silêncio. Quantas vezes falamos demais, falamos besteiras, falamos o que não sabemos, falamos para a pessoa errada, no momento errado e da forma errada. Com absoluta certeza, escutar e silenciar são artes que precisamos aprender e exercitar.



No entanto, nem sempre podemos silenciar. Existem momentos em que a nossa palavra é importante. Uma amiga certa vez me confidenciou que sentia uma grande necessidade de falar com o marido, pois havia se ofendido por uma atitude dele. Ficou acordada até às 5 horas da manhã, quando conseguiu ter a coragem para acordar o marido e abrir seu coração. Depois de uma conversa de uma hora, estava na hora de levantar para ir ao trabalho, mas o coração estava aliviado.



Vou citar outro exemplo, já bastante conhecido, do casal de idosos. Durante 35 anos o marido dormiu do lado esquerdo da cama e a esposa do lado direito. Certo dia os dois estavam conversando e a esposa falou: - Nestes 35 anos em que estamos dormindo juntos, preferiria ter dormido do outro lado da cama. O marido respondeu: - Engraçado, eu também prefiro dormir do outro lado. Por que não conversamos isso antes?



AS PALAVRAS NO RELACIONAMENTO



Quando duas pessoas se amam, qualquer mínimo detalhe é importante para o outro. No amor, as coisas mais simples são as mais importantes, e uma das coisas mais sim-ples é a amizade. Amar significa ser amigos íntimos. Um namoro ou casamento sem amizade não é namoro ou casamento. É uma convivência entre dois seres estranhos para ir administrando a vida.



Maria Helena Matarazzo, escritora, afirma que conversar gostoso sobre as coisas do dia-a-dia é fundamental no relacionamento. Falar sobre o que você fez hoje, o telefonema da sua mãe, a política, o trabalho, os acontecimentos diários faz parte de um bom relacionamento.



Também é bom conversar com o companheiro sobre aquilo que a gente não fala para mais ninguém: nossos ataques de fúria, nossos medos. Isso permite que cada um vá descobrindo o outro e se descobrindo. Nesse momento, o mais importante não são as coisas práticas, mas o que sentimos ou vivenciamos. São essas trocas que aprofundam o amor.



PARA REFLETIR



1. Quais são as palavras que mais saem da sua boca? São palavras de amor, de irritação, palavras ditas só por falar, palavras que apoiaram, ridicularizaram...

2. Como você transmite as palavras? Com humildade ou com arrogância?

3. Por que as palavras são importantes para o relacionamento?

Prosperidade




A prosperidade material, como dinheiro, riquezas, o trabalho que almejamos, a saúde, enfim, tudo aquilo que estamos procurando e desejando, é conseqüência , é o resultado de um trabalho espiritual e mental, de uma tomada de consciência de como funcionam as leis Divinas, e claro, a prática e a vivência, dentro de nossas possibilidades, dessas leis. E essa lei é: "nós somos o que pensamos". Através de nossos pensamentos criamos riqueza ou pobreza, felicidade ou infelicidade, enfim, criamos o nosso mundo, o mundo a nossa volta.





A primeira coisa e a mais importante que devemos fazer, é mudar o nosso padrão mental, ou seja, os nossos pensamentos. Tudo o que enviamos para os outros, mental ou verbalmente, volta para nós da mesma forma .





Façamos uma análise sincera da forma que pensamos e falamos: será que não estamos criticando, ou falando mal, ou sentindo inveja, quando os nossos conhecidos ganham, ou adquirem, ou alcançam alguma coisa que gostaríamos para nós mesmos?.



E, não estamos pensando de forma errada, quando nos menosprezamos, nos desvalorizamos, achando que não temos capacidade para isso ou aquilo? Eu não posso, eu não consigo, eu não sei, eu não tenho capacidade. Essa forma de pensamento tem que ser eliminada de nossa mente. Nunca usar "Eu não...."



Tiremos de nossas mentes esse tipo de pensamento, pois só nos cria problemas e sofrimentos. Não se esqueça, nossa mente cria o nosso futuro. O nosso momento presente é o resultado do que pensamos no passado.



E se você quer um futuro de prosperidade, crie pensamentos de prosperidade. Deseje ser próspero. Deseje firmemente a prosperidade.



Deseje firmemente tudo de bom que a vida tem para oferecer. Você merece e pode ter tudo o que deseja. Tenha sentimento de solidariedade. Deseje sinceramente ser útil às pessoas através da riqueza que você conquistar.



Deseje a prosperidade para você, para sua família, para os amigos, para todas as pessoas. Deseje sinceramente ver o mundo próspero, saudável e feliz. Visualize o seu sucesso. Veja-se prosperando a cada dia.



A melhor forma de manter a mente com pensamentos positivos e elevados, é a prática e a vigilância dos pensamentos.



Existem muitas maneiras de se praticar: uma delas é encontrar um lugar tranqüilo, aonde você possa ficar por alguns minutos sem ser incomodado, acender um incenso (O incenso Kailas da Prosperidade foi elaborado com a finalidade de auxiliar as pessoas na busca da prosperidade, porque foi feito com essências de canela, flor de laranjeira, alfazema e açúcar, elementos usados desde a antiguidade com a finalidade de atrair a sorte, a alegria, a felicidade, o amor e as riquezas.) que vai purificar o ambiente e criar uma atmosfera propícia para a prática.



Nessa atmosfera de paz e tranqüilidade, mentalize qual aspecto da prosperidade você deseja alcançar, e depois se visualize como se já tivesse alcançado o seu objetivo, (por exemplo, se o objetivo imediato é conseguir um determinado emprego, repita mentalmente várias vezes, que você vai conseguir esse emprego, que você é capaz e merecedor desse emprego, e depois se visualize trabalhando feliz e com muitos amigos) .



Tente praticar diariamente, mas se não fôr possível, vá repetindo mentalmente essa afirmação positiva onde você puder , no carro, ônibus, a caminho do trabalho, etc... Crie frases de prosperidade e vá repetindo mentalmente. Tente sempre estar alegre, a alegria é uma energia de prosperidade, tente não se desesperar quando alguma coisa não saiu como você imaginava, ao invés disso faça uma reflexão sobre o ocorrido,tipo " meus pensamentos, palavras e ações estão coerentes, são de prosperidade, não estão projedicando ninguém"?





A prosperidade é um presente, um Dom de DEUS para o ser humano, e como todo presente cabe a nós aceitá-lo ou recusá-lo

A HISTÓRIA DAS VELAS



No início desta história as velas não existiam como as conhecemos.

Por volta do ano 50.000 a.C. havia uma variação daquilo que chamamos de velas, criada para funcionar como fonte de luz.

Eram usados pratos ou cubas com gordura animal, tendo como pavio algumas fibras vegetais, apresentando uma diferença básica em relação às velas atuais, de parafina: a gordura que servia de base para a queima encontrava-se no estado líquido.

Mesmo antes do ano 50.000 a.C. este tipo de fonte de luz era usada pelos homens, conforme pinturas encontradas em algumas cavernas.



Há menções sobre velas nas escritas Bíblicas, datando do século 10 a.C.

Um pouco mais recentemente, no ano 3.000 A.C., foram descobertas velas em forma de bastão no Egito e na Grécia.

Outras fontes de pesquisa afirmam que, na Grécia, as velas eram usadas em comemorações feitas para Artemis, a deusa da caça, reverenciada no 6º dia de cada mês, e representavam o luar. Um fragmento de vela do século I d.C. foi encontrado em Avignon, na França.



Na Idade Média as velas eram usadas em grandes salões, monastérios e igrejas.

Nesta época, quando a fabricação de velas se estabeleceu como um comércio, a gordura animal (sebo) era o material mais comumente usado. Infelizmente, este material não era uma boa opção devido à fumaça e ao odor desagradável que sua queima gerava.

Outro ingrediente comum, a cera das colméias de abelhas, nunca foi suficiente para atender a demanda.



Por muitos séculos as velas eram consideradas artigos de luxo na Europa.

Elas eram feitas nas cidades, por artesãos, e eram compradas apenas por aqueles que podiam pagar um preço considerável.

Feitas de cera ou sebo, estas velas eram depois colocadas em trabalhados castiçais de prata ou madeira. Mesmo sendo consideradas como artigos caros, o negócio das velas já despontava como uma indústria de futuro: em uma lista de impostos parisiense, no ano de 1292, eram listados 71 fabricantes.



Na Inglaterra, os fabricantes de velas de cera eram considerados de melhor classe se comparados àqueles que fabricavam velas de sebo.

O negócio tornou-se mais rentável porque as pessoas estavam aptas a pagar mais por uma vela de cera. Em 1462 os fabricantes Ingleses de velas de sebo foram incorporados e o comércio de velas de gordura animal foi regulamentado.



No século 16 houve uma melhora no padrão de vida. Como passou a haver uma maior disponibilidade de castiçais e suportes para velas a preços mais acessíveis, estas passaram a ser vendidas por peso ou em grupos de oito, dez ou doze unidades.



As velas eram usadas também na iluminação de teatros. Nesta época elas eram colocadas atrás de frascos d'água colorida, com tons de azul ou âmbar. Apesar desta prática ser perigosa e cara para aquela época, as velas eram as únicas fontes de luz para ambientes internos.



A qualidade da luz emitida por uma vela depende do material usado em seu fabrico. Velas feitas com cera de colméia de abelhas, por exemplo, produzem uma chama mais brilhante que as velas de sebo. Outro material, derivado do óleo encontrado no esperma de baleias, passou a ser usado na época para aumentar o brilho das chamas. Devido a questões ambientais e ao desenvolvimento de novas tecnologias de iluminação, este elemento não é mais usado.



Trabalhos para o estudo do oxigênio foram desenvolvidos observando-se a chama de uma vela.

Como exemplo temos relatos feitos pelo químico amador Josehp Priestley, em agosto de 1774, que concluiu que, se a chama de uma vela se tornava mais forte e viva na presença de oxigênio puro, reação semelhante deveria ser observada em pulmões adoentados quando estimulados com este mesmo oxigênio.



O século 19 trouxe a introdução da iluminação a gás e também o desenvolvimento do maquinário destinado ao fabrico de velas, que passaram a estar disponíveis para os lares mais pobres.

Para proteger a indústria, o governo Inglês proibiu que as velas fossem fabricadas em casa sem a posse de uma licença especial. Em 1811, um químico francês chamado Michel Eugene Chevreul descobriu que o sebo não era uma substância única, mas sim uma composição de dois ácidos gordurosos combinados com glicerina para formar um material não-inflamável.



Removendo a glicerina da mistura de sebo, Chevreul inventou uma nova substância chamada "Esterine", que era mais dura que o sebo e queimava por mais tempo e com mais brilho.

Essa descoberta impulsionou a melhora na qualidade das velas e também trouxe, em 1825, melhoras ao fabrico dos pavios, que, devido à estrutura da vela, deixaram de ser mechas de algodão para se tornar um pavio enrolado, como conhecemos hoje. Essa mudança fez com que a queima da vela se tornasse uniforme e completa ao invés da queima desordenada, característica dos pavios de algodão.



Em 1830, teve início a exploração petrolífera e a parafina era um subproduto do petróleo. Por ser mais dura e menos gordurosa que o sebo, a parafina se tornou o ingrediente primário nas velas. Em 1854 a parafina e o esterine foram combinados para fazer velas muito parecidas com as que usamos hoje.



No ano de 1921 foi criado o padrão internacional de velas, de acordo com a intensidade da emissão de luz gerada por sua queima. O padrão tomava por base a comparação com a luminosidade emitida por lâmpadas incandescentes. Devido ao desenvolvimento de novas tecnologias de iluminação, este padrão não é mais utilizado como referência nos dias de hoje.



A parafina sintética surgiu após a 2ª Guerra Mundial e sua qualidade superior tornou-a o ingrediente primário de compostos de ceras e plásticos modernos.



Usada nos primórdios de sua existência como fonte de luz, as velas são usadas hoje como artigos de decoração ou como acessórios em cerimônias religiosas e comemorativas.


 Há vários tipos de velas, produzidas em uma ampla variedade de cores, formas e tamanhos, mas, quando mencionamos velas artesanais, nos referimos àquelas feitas manualmente, onde é possível encontrar modelos pouco convencionais, usados para diferentes finalidades, tais como: decoração de interiores, purificação do ambiente, manipulação da energia com base em suas cores e essências e etc.



Você sabia que o feriado de Finados, celebrado a 02 de novembro,

embora originado do cristianismo, foi nomeado de forma diversa à real

celebração cristã?

Desde o século 1º, os cristãos rezam pelos falecidos. Costumavam visitar

os túmulos dos mártires nas catacumbas para rezar pelos que morreram sem

martírio. No século 4º, já encontramos a Memória dos Mortos na celebração

da missa. Desde o século 5º, a Igreja dedica um dia por ano para rezar por

todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém já se

lembrava. Desde o século XI, os Papas Silvestre II (1009), João XVIII

(1009) e Leão IX (1015) suscitam a comunidade a dedicar um dia por ano aos

mortos. Desde o século XIII, esse dia anual por todos os mortos é

comemorado no dia 2 de novembro, porque no dia 1º de novembro é a festa de

"Todos os Santos". O Dia de Todos os Santos celebra todos os que morreram

em estado de graça, mas não foram canonizados. O dia 02/11 celebra todos

os que morreram não estando em estado de graça total, mais precisamente os

que se encontram em estado de purificação de suas faltas e, assim,

necessitam de nossas orações.



Contudo, você sabia que o feriado de Finados, celebrado a 02 de novembro,

embora originado do cristianismo, foi nomeado de forma diversa à real

celebração cristã? Na realidade, o cristianismo, ao contrário do feriado

brasileiro, celebra a lembrança dos FIÉIS DEFUNTOS e não o dia de finados.



"Qual a diferença?" - você perguntaria. Entretanto, adentrando-se a fundo

no significado e na origem das palavras, podemos notar que há sim uma

diferença, e relevante. A palavra finado significa, em sua origem, aquele

que se finou, ou seja, que teve seu fim, que se acabou, que foi extinto.



A palavra defunto, por sua vez, originada no latim, era o particípio

passado do verbo "defungor", que significava satisfazer completamente,

desempenhar a contento, cumprir inteiramente uma missão. Mais tarde, foi

utilizada e difundida pelo cristianismo, para dizer que uma pessoa morta

era aquela que já havia cumprido toda a sua missão de viver. Modernamente,

porém, tornou-se sinônimo de cadáver.



O Dia dos Fiéis Defuntos, portanto, é o dia em que a Igreja celebra o

cumprimento da missão das pessoas queridas que já faleceram, através da

elevação de preces a Deus por seu descanso junto a Ele. É o Dia do Amor,

porque amar é sentir que o outro não morrerá nunca, mesmo que esteja

distante; amar é saber que o outro necessita de nossos cuidados e de

nossas preces mesmo quando já não o podemos ver. Pois a vida cristã é

viver em comunhão íntima com Deus e com os irmãos, agora e para sempre.

SIGNO DA FERRADURA 22 de dezembro a 20 de janeiro (Capricórnio)



Metal regente: Chumbo

Perfume: Cítricoou Floral

Pedras: Ônix ,Quartzo ou Pérola

Dia de Sorte: Sábado

Cores: Preto, Cinza, Verde-escuro e Vermelha

Planeta: Urano



A ferradura representa o esforço e o trabalho.

Os ciganos têm a ferradura como um poderoso talismã, que atrai a boa sorte e a fortuna, afastando os infortúnios.

A pessoa sob esta influência possui bom senso, mas pode tornar-se demasiado séria.Raramente confia em alguém.Busca amores estáveis e concretos.

Pretende casar e ter filhos.É completamente familiar, aprecia seus poucos amigos fiéis e é dedicada à profissão.Busca incansavelmente conseguir a perfeição.

Para atingir essa meta tenta assumir a posição de líder em todos os momentos da vida.

Mas não toma essa colocação à força, pelo contrário, é uma pessoa tranqüila e que costuma ter vida longa.Conselho:Esqueça sua teimosia, a timidez e o perfeccionismo.



CIGANO PROTETOR - Rochele da Bréscia.

SIGNO DO MACHADO 22 de novembro a 21 de dezembro (Sagitário)



Metal regente: Estanho

Perfume: Jasmim ou Benjoim

Pedras: Safira, Turquesa e Granada

Dia de Sorte: Quinta-feira

Cores: Púrpura ,Violeta e Verde

Planeta: Lua


O machado é o destruidor de bloqueios e barreiras.

Ele simboliza a liberdade, pois rompe com todas os obstáculos que a natureza impõe.

A pessoa sob esta influência tem a liberdade como palavra chave.


Aventureira, jamais permanece parada em um só lugar.

É como o vento, que tudo toca, em tudo está, mas em nada fica.Otimista, percebe sinais de alegria até nos momentos mais dolorosos.

Apaixona-se e desapaixona-se com facilidade.

Detesta a rotina no trabalho e deseja aprender sempre.


Liberdade é tão essencial a você como o ar que respira.

Precisa dela para sair em busca das aventuras, que são o recheio da sua vida.

Franqueza e sinceridade são seus pontos mais forte por usá los bastante é que acaba magoando outras pessoas.


Conselho:

Para o seu lado influenciável e o defeito de exagerar suas ações e sentimentos.

CIGANO PROTETOR - Zoraya de Louvraria.

SIGNO DA ADAGA 23 de outubro a 21 de novembro (Escorpião)


Metal regente: Ferro

Perfume: Almíscar e Verbena

 Pedras: Opala ,Topázio ou Lazulita

Dia de Sorte: Terça-feira

Cores: Púrpura , Marrom e Azul

Planeta: Urano




A adaga é entregue ao cigano quando ele sai da adolescência e ingressa na vida adulta..

Por isso, é associada também à morte, ou seja, às mudanças necessárias que a vida nos oferece para crescermos.

A pessoa sob esta influência tem um temperamento forte e enigmático, tornando-se irresistível e respeitada.

Possui uma mente analítica, percebendo tudo o que está ao seu redor.

Sempre procura aprofundar-se, seja no amor ou no trabalho. Ama de maneira sensual e arrebatadora.



Procurar um meio termo é uma característica que não consta em sua personalidade: ou gosta ou detesta pra valer.

Por outro lado, você possui uma qualidade que a diferencia de muitas pessoas: sabe reconhecer os próprios erros, levantar a cabeça e começar novamente.


Conselho:

Seu pessimismo não vai levar você a nenhum lugar a não ser envolvê la em brigas.

CIGANO PROTETOR - Urdela.

SIGNO DA MOEDA 23 de setembro a 22 de outubro (Libra)




 Metal regente: Cobre

Perfume: Alfazema e Lilás

Pedra: Diamante rosa ou Turmalina

Dia da Sorte: Sexta-feira Cores: Rosa, Azul e Roxo

Planeta:Netuno



A moeda é associada ao equilíbrio e à justiça e relacionada à riqueza material e espiritual, representada pela cara e coroa.

Para os ciganos, cara é o ouro físico, e coroa, o espiritual.

A pessoa sob esta influência é sensível, charmosa, vive de amores e sentimentos.

Precisa estar apaixonada sempre.

Atrai as atenções facilmente.

Tem talentos artísticos e como decorador de ambientes.

Adora ajudar as pessoas, fazendo disto o sentido maior de sua vida, razão pela qual está sempre cercada de amigos e companheiros.


Uma dose extra de carinho, romantismo na medida e uma pitada de sedução.

Esses são os elementos que formam seu modo de ser.

Com eles, você chama a atenção onde quer que esteja.

 Nas rodas de amigos, nas festas, transforma se no ponto canalizador de olhares, devido ao seu charme e a constante necessidade de falar.



Conselho:
 
Cultive os verdadeiros afetos e esqueça o valor que atribui às aparências.
 
 
CIGANO PROTETO - Rugero Malvasquez.

SIGNO DO SINO 23 de agosto a 22 de setembro (Virgem)






Metal regente: Níquel

Perfume: Gardênia- Jasmim

Dia da Sorte: Quarta-feira

Pedras: Ágata, Turmalina ou Esmeralda

Cores: Azul marinho,Verde e Branco

Planeta: Júpter



Exatidão e perfeição.


Nos séculos passados, o sino era usado como relógio, e os ciganos o associaram à pontualidade, à disciplina e à firmeza.


A pessoa sob esta influência é bastante organizada, ambiciosa e supera sempre suas próprias expectativas.

Acha que a vida é para ser aproveitada nos mínimos detalhes, porém, com consciência e sem exageros.

Muito inteligente, analisa e critica tudo o que está ao seu redor.Pode ser um ótimo administrador.

O coração é o centro das suas emoções.

Também você o sobrecarrega, porque sua marca registrada é o jeito carinhoso que trata todas as pessoas que se aproximam.

Outra característica é o modo metódico e organizado com que leva a vida.



Conselho:

Evite distribuir críticas a todo momento.

Essa atitude só traz problemas a você.



CIGANO PROTETOR - Letícia del Ouro.

SIGNO DA ESTRELA 22 de julho a 22 de agosto (Leão)




Metal regente: Ouro

Perfume: Sândalo-Alfazema

Dia da Sorte: Domingo

Pedra: Rubi

Cores: Amarelo, Laranja ,Dourado e Rosa

Planeta: Sol


A estrela cigana possui seis pontas, formando dois triângulos iguais, que indicam a igualdade entre o que está acima e o que está abaixo.

Representa sucesso e evolução interior.

A pessoa que nasce sob esta influência é otimista e tem alto astral, tendo nascido para brilhar.

Curte a vida intensamente e tem um talento especial para atrair as pessoas.

Vive rodeada de amigos, mas tenta sempre impor os seus desejos.

Conseguirá ótimas oportunidades nas artes cênicas.

Reluzente como o seu elemento, você pode até ofuscar os que estãoao seu redor, mas compensa esse suposto egoísmo com seu talento especial para atrair e conquistar as pessoas.

Essa habilidade é atribuída ao seu otimismo e alto astral que ajudam você a viver cercada de amigos.


 Conselho:

Não queira estar sempre no centro do universo.

Essa necessidade irrita muitas pessoas



CIGANO PROTETOR - Yordana dos Ventos

SIGNO DA RODA 21 de junho a 21 de julho (Câncer)




Metal regente: Prata

Perfume: Rosa e Patchouli

Dia da Sorte: Segunda-feira

Pedra: Esmeralda ou Brilhante

Cores: Branco, Prateado e coral

Planeta: Marte



Por representar o ir e vir e estar relacionada à Lua, pela sua forma arredondada, as pessoas regidas por esse signo têm uma forte ligação com as mulheres e gestantes em geral.

A emoção é a palavra que traduz a sua essência.

A Roda move a vida na alegria e na tristeza.

A pessoa costuma ser dócil e tranqüila, mas, quando se irrita, pode ser muito agressiva.

É um pouco insegura e tem uma certa tendência à nostalgia.

Ama com intensidade e sente muito ciúme.

A emoção move todos os seus passos, está presente nas horas de alegria e nas de tristeza também.

E a inconstância junta se a essa emoção aflorada quando você precisa tomar alguma decisão.

Nos momentos de ciúme, tudo fica mais intenso e perturba sua clareza de visão.



Conselho:

Pare de andar com a cabeça e os pés nas nuvens.

 Você pode se machucar.



CIGANO PROTETOR- Esmeralda.

SIGNO DAS CANDEIAS 21 de maio a 20 de junho (Gêmeos)





Metal regente: Níquel

Perfume: Floral- Acásia

Dia da Sorte: Quarta-feira

Pedras: Topázio, Magnetita ou Turqueza

Cores: Amarelo,Ocre ou Azul

Planeta:Júpter









Representa as luzes e a verdade, portanto, a sabedoria e a clareza de idéias.

As candeias eram usadas para iluminar os acampamentos.Também simbolizam a esperteza e a vivacidade.

A pessoa sob esta influência é comunicativa e tem uma inteligência brilhante, fazendo muitos amigos.

Adora estudar e pesquisar, principalmente assuntos relacionados a si mesma.

É romântica e nunca desiste de uma conquista, mesmo que não se envolva por completo.

Quando quer algo, consegue.


Você parece que nasceu para as amizades: quer fazer sempre novos amigos e cultivar os velhos e queridos também.

Com sua facilidade de comunicação, essa meta que você se impôs é facilmente alcançada.

Também consegue se adaptar às mais estranhas situações da vida.


Conselho:


Não queira que seus braços agarrem o mundo todo.

Querer fazer tudo pode não ser uma boa opção para alcançar a felicidade

CIGANO PROTETOR - Clarita.

SIGNO DA COROA 21 de abril a 20 de maio (Touro)





Metal regente: Cobre

Perfume: Rosa-Âmbar

Dia da Sorte: Sexta-feira

Pedras: Safira Azul ,Esmeralda ou Ametista

Cores: Verde claro,Rosa e Azul

 Planeta: Marte



Relaciona-se ao ouro e à nobreza.

É símbolo de amor puro, força, poder e elegância, o que torna a pessoa desse signo valorizada e importante.

A pessoa sob esta influência luta pelo que quer, pois a estabilidade financeira lhe é fundamental.

Nasceu para administrar e ser dona de seu próprio trabalho.

É fiel no amor, sensível, e não suporta que brinquem com seus sentimentos.

Gosta das artes e tem grande criatividade artística.



Só se sente satisfeita depois de esgotar as alternativas e tentar todos os caminhos, ou seja, não se contenta com facilidade.

Está sempre em busca de luxo e riqueza e, para alcançar esses objetivos, usa suas habilidades voltadas para as artes.

Conselho:Contenha sua mania de controlar a vida das pessoas e deixe a preocupação com a aparência de lado.




CIGANO PROTETOR - Ramir

SIGNO DO PUNHAL 21 de março a 20 de abril (Áries)




Metal regente: Ferro

Perfume: Lavanda-Verbena

Dia da Sorte: Terça-feira

Pedra: Jaspe Verde-Esmeralda

Cor: Multicores e tones de Vermelho

Planeta:Venus


O Punhal é a imagem da luta e da vontade de vencer.

Representa honra, vitória e êxitos.

Os ciganos também usavam o punhal para abrir matas, sendo então, símbolo de superação e pioneirismo.


A pessoa sob esta influência é uma pessoa irrequieta, firme e dona de si mesma.

Ousada, tem uma personalidade forte e odeia ser subestimada.

Quando isso ocorre, torna-se agressiva.

Ama demais, é fiel e adora sexo.

Não é econômica, mas sabe controlar o dinheiro.Vitoriosa nos esportes, artes marciais e cargos de chefia e liderança.



Suas palavras de ordem são energia e vitalidade.


 Junte a elas uma natureza irrequieta e temos uma pessoa que não pára até conseguir o que deseja.


 Esses objetivos são algo que sempre desafiam você, cada vez mais.



Quando decide partir pra luta, vai até o fim.


Conselho:

Cuidado para não magoar as pessoas ou perder grandes oportunidades de vitória.



CIGANO PROTETOR - Wladimir do Oriente

SIGNO DA TAÇA 21 de janeiro a 19 de fevereiro (Aquário)




Metal regente: Alumínio

Perfume: Canela ou Campestre

Pedra: Água marinha ou Cristal

Dia de Sorte: Sábado

Cores: Laranja, Marrom claro e Creme

Planeta : Marte



A Taça representa união e receptividade, pois qualquer líquido cabe nela, adquirindo a sua forma.

Tanto que, no casamento cigano, os noivos tomam vinho em uma única taça, que representa valor e comunhão.

A pessoa sob esta influência preocupa-se muito com os assuntos à sua volta.Inteligente, humana, inquieta, tem vários amigos sinceros.

Original, está sempre inovando.

Persegue a felicidade.

No amor, aprecia a sinceridade e a fidelidade.


Você é daquelas pessoas que parecem o que não são.

Alguns a acham individualista, mas está sempre trabalhando para o bem de todos, envolvida em grandes causas.

Para outros é desligada, mas o que acontece é que seu ar de mundo da lua é apenas um sinal de que está raciocinando.



Conselho:

Não comece novos projetos quando ainda não concluiu os antigos.

CIGANO PROTETOR - Cigana da Praia Yajuri.

SIGNO DA CAPELA 20 de fevereiro a 20 de março (Peixes)




Metal regente: Platina

Perfume: Glicínia ou Floral

Pedra: Ametista ou Ônix

Dia de Sorte: Quinta-feira

Cores: Violeta, Azul eAmarelo

Planeta: Plutão



Representa o grande Deus.

É sinal de religiosidade e fé.

É o local em que todos entram em contato com seu Deus interno.

Signo que desperta a força e o amor.

A pessoa sob esta influência é emotiva, sensível, leal, justa, espiritualizada e sonhadora o próprio amor encarnado.

Tem muita força espiritual e dons para a clarividência.

Ama cegamente e, portanto, pode desiludir-se facilmente.

É romântica e carinhosa.

Quanto ao trabalho, gosta de tarefas em que pode ajudar ao próximo.


Sensibilidade, desconfiança e um pé atrás nos relacionamentos em que se envolve.

Essas são as características mais fortes de sua personalidade.

Outras também importantes podem ser atribuídas à generosidade e à sinceridade com que trata as pessoas que a rodeiam.


Conselho:

A acredite mais em suas capacidades.Só assim é possível mandar a insegurança embora.



CIGANO PROTETOR - Tiziano Vesquilaz e Zandra Vesquilaz.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

* OS SIGNOS CIGANOS



O povo cigano há muitos séculos desperta curiosidade, paixão e medo.


Sua forma de viver é diferente da maioria das pessoas: são livres, o mundo é sua casa e, onde quer que estejam, fazem questão de manter suas tradições, seus costumes e sua língua.


O que sempre chamou a atenção das pessoas para este povo é o misticismo que carregam com eles e a capacidade de preverem o futuro, seja na borra do chá, nas linhas das mãos, nas bolas de cristal ou nas cartas.

E agora, de uns tempos para cá, as pessoas passaram a se interessar, também, a conhecer melhor o Horóscopo Cigano.



Esse Horóscopo possui as mesmas datas do Horóscopo tradicional astrológico que conhecemos e, também, é constituído de 12 signos.

Cada signo do Horóscopo Cigano tem um nome relacionado aos objetos que fazem parte do dia-a-dia desse povo e à simbologia que eles recebem.

As previsões também não são astrológicas, ou seja, feitas em cima da movimentação dos planetas.

Elas mantêm a característica mística dos ciganos de preverem o futuro e, por isso, são feitas através de oráculos, que eles não revelam.

Segundo a explicação da cigana Samantha, as pessoas ligam a palavra horóscopo aos astros automaticamente, sem saberem que, na verdade, um não tem ligação direta com o outro.

A palavra horóscopo vem do latim e quer dizer prognóstico, ou seja, um estudo sobre a possibilidade disso ou daquilo vir a acontecer e que, segundo o dicionário, quando estudado de maneira mística, chega a ser uma profecia.

sábado, 20 de novembro de 2010

* 20 de novembro Dia da Conciência Negra





O Dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de Novembro no Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. A semana dentro da qual está esse dia recebe o nome de Semana da Consciência Negra.




A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. O Dia da Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte forçado de africanos para o solo brasileiro (1594).



Algumas entidades como o Movimento Negro (o maior do gênero no país) organizam palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças negras. Procura-se evitar o desenvolvimento do auto-preconceito, ou seja, da inferiorização perante a sociedade.



Outros temas debatidos pela comunidade negra e que ganham evidência neste dia são: inserção do negro no mercado de trabalho, cotas universitárias, se há discriminação por parte da polícia, identificação de etnias, moda e beleza negra, etc.



O dia é celebrado desde a década de 1960, embora só tenha ampliado seus eventos nos últimos anos; até então, o movimento negro precisava se contentar com o dia 13 de Maio, Abolição da Escravatura – comemoração que tem sido rejeitada por enfatizar muitas vezes a "generosidade" da princesa Isabel.

Formação para atender à Lei 10.639, de 2003




A questão racial é conteúdo obrigatório no currículo escolar.

A Lei 10.639, de 2003, decretou a inclusão do ensino da História e da cultura afro-brasileiras no Ensino Fundamental e Médio. E a lei passou a valer para todos os níveis da Educação Básica com a instituição das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais.



Para ajudar escolas e professores, a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação promove cursos de capacitação e distribui material didático sobre o tema. Um desses cursos, em parceria com a Universidade de Brasília, já formou (a distância) cerca de 25 mil professores de escolas públicas de 306 municípios de todo o país no tema Educação e Diversidade Étnico-Raciais.



Além de conhecer a influência africana na formação cultural brasileira, eles receberam informações sobre a questão racial na Educação Infantil, principalmente no que diz respeito à identidade racial.



Os especialistas ressaltam que o objetivo do professor não deve ser desprezar um determinado tipo de cultura ou dizer que uma é melhor do que outra. "Cabe à escola dar oportunidade para todos conhecerem a cultura afro e entenderem que ela faz parte da cultura brasileira", diz Waldete Tristão Farias Oliveira, coordenadora pedagógica do Centro de Educação Infantil Jardim Panamericano e formadora de professores em questões raciais.

História do Dia Nacional da Consciência Negra





Esta data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.



A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.



Importância da Data



A criação desta data foi importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos de nosso país. É um dia que devemos comemorar nas escolas, nos espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira.



A abolição da escravatura, de forma oficial, só veio em 1888. Porém, os negros sempre resistiram e lutaram contra a opressão e as injustiças advindas da escravidão.



Vale dizer também que sempre ocorreu uma valorização dos personagens históricos de cor branca. Como se a história do Brasil tivesse sido construída somente pelos europeus e seus descendentes. Imperadores, navegadores, bandeirantes, líderes militares entre outros foram sempre considerados hérois nacionais. Agora temos a valorização de um líder negro em nossa história e, esperamos, que em breve outros personagens históricos de origem africana sejam valorizados por nosso povo e por nossa história. Passos importantes estão sendo tomados neste sentido, pois nas escolas brasileiras já é obrigatória a inclusão de disciplinas e conteúdos que visam estudar a história da África e a cultura afro-brasileira

* Relações raciais


Apesar de novembro ser considerado o mês da consciência negra, as relações raciais e o respeito à diversidade devem ser trabalhados em sala de aula diariamente, em todos os meses do ano. Confira como tratar essas questões e como inserir o estudo da história e da cultura afrobrasileira no seu planejamento. Boa leitura!



Como trabalhar as relações raciais na pré-escola

Mostrar a importância de respeitar as diferenças é uma lição que deve ser ensinada desde os primeiros anos de escolaridade







Preconceito, está no dicionário, é "qualquer opinião ou sentimento, favorável ou desfavorável, concebido sem exame crítico, conhecimento ou razão". Portanto, é coisa pensada, raciocínio elaborado, restrito aos adultos, certo? Errado. Nem as crianças pequenas estão imunes às múltiplas formas de discriminação.


Acompanhe o que a professora Rita de Cássia Silva Santos vivenciou no Centro Municipal de Educação Infantil Creche Vovô Zezinho, em Salvador. Certo dia, ela trouxe para a sala de aula bonecos com vários tons de pele e fotos com pessoas de características físicas distintas. Uma das crianças, Brenda, na época com 3 anos e meio, apontou a fotografia de uma menina negra e disse que "era feia".



- Por que feia?, perguntou a professora.



- Porque ela é igual a mim, respondeu a garota.



É por isso que o combate a todas as formas de preconceito deve ser prioridade desde os primeiros anos da Educação Infantil. "O sucesso escolar está ligado a uma boa formação. E esse sucesso depende muito da relação que a criança tem com a escola", destaca o sociólogo Valter Roberto Silvério, do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).



No Brasil, as estatísticas refletem essa realidade: os negros são 45,5% da população, mas têm nível de escolaridade menor que os brancos. Silvério e outros pesquisadores que estudam as relações raciais na escola afirmam que o tratamento diferenciado dentro da sala de aula é um dos fatores que contribuem para o baixo rendimento das crianças negras.



Para começar, é preciso deixar os clichês de lado. Nada de acreditar que todos somos iguais - e ponto. Antes de mais nada, é essencial reconhecer que existem as diferenças. "Infelizmente, muitas escolas reproduzem a discriminação racial e muitos professores não apresentam propostas pedagógicas para se contrapor a essas situações", opina a pedagoga Lucimar Rosa Dias, especialista em Educação e relações raciais e membro da Comissão Técnica Nacional de Diversidade para Assuntos Relacionados a Educação dos Afro-Brasileiros, do Ministério da Educação. Em seu doutorado, Lucimar está investigando como as relações raciais são abordadas em creches brasileiras. Uma de suas conclusões é a de que o combate à discriminação na sala de aula beneficia todas as crianças. "O acesso a um ambiente que estimula o respeito à diversidade ajuda a formar jovens mais respeitadores, mais educados e mais preocupados com a educação,   comportamento do ser humano e todas as questões Humanas !

Escravidão no Brasil


Escravidão no Brasil


A história da escravidão no Brasil, escravidão negra africana no Brasil Colônia, tráfico de escravos, os navios negreiros, trabalho escravo nos engenhos e nas minas de ouro, os castigos, as revoltas, os quilombos, carta de alforria, fim da escravidão, Lei do Ventre Livre, Lei dos Sexagenários, Lei Áurea, Abolição da escravatura



Os porões de um navio negreiro





História da Escravidão: Introdução



Ao falarmos em escravidão, é difícil não pensar nos portugueses, espanhóis e ingleses que superlotavam os porões de seus navios de negros africanos, colocando-os a venda de forma desumana e cruel por toda a região da América.



Sobre este tema, é difícil não nos lembrarmos dos capitães-de-mato que perseguiam os negros que haviam fugido no Brasil, dos Palmares, da Guerra de Secessão dos Estados Unidos, da dedicação e idéias defendidas pelos abolicionistas, e de muitos outros fatos ligados a este assunto.



Apesar de todas estas citações, a escravidão é bem mais antiga do que o tráfico do povo africano. Ela vem desde os primórdios de nossa história, quando os povos vencidos em batalhas eram escravizados por seus conquistadores. Podemos citar como exemplo os hebreus, que foram vendidos como escravos desde os começos da História.



Muitas civilizações usaram e dependeram do trabalho escravo para a execução de tarefas mais pesadas e rudimentares. Grécia e Roma foi uma delas, estas detinham um grande número de escravos; contudo, muitos de seus escravos eram bem tratados e tiveram a chance de comprar sua liberdade.



Escravidão no Brasil



No Brasil, a escravidão teve início com a produção de açúcar na primeira metade do século XVI. Os portugueses traziam os negros africanos de suas colônias na África para utilizar como mão-de-obra escrava nos engenhos de açúcar do Nordeste. Os comerciantes de escravos portugueses vendiam os africanos como se fossem mercadorias aqui no Brasil. Os mais saudáveis chegavam a valer o dobro daqueles mais fracos ou velhos.



O transporte era feito da África para o Brasil nos porões do navios negreiros. Amontoados, em condições desumanas, muitos morriam antes de chegar ao Brasil, sendo que os corpos eram lançados ao mar.



Nas fazendas de açúcar ou nas minas de ouro (a partir do século XVIII), os escravos eram tratados da pior forma possível. Trabalhavam muito (de sol a sol), recebendo apenas trapos de roupa e uma alimentação de péssima qualidade. Passavam as noites nas senzalas (galpões escuros, úmidos e com pouca higiene) acorrentados para evitar fugas. Eram constantemente castigados fisicamente, sendo que o açoite era a punição mais comum no Brasil Colônia.



Eram proibidos de praticar sua religião de origem africana ou de realizar suas festas e rituais africanos. Tinham que seguir a religião católica, imposta pelos senhores de engenho, adotar a língua portuguesa na comunicação. Mesmo com todas as imposições e restrições, não deixaram a cultura africana se apagar. Escondidos, realizavam seus rituais, praticavam suas festas, mantiveram suas representações artísticas e até desenvolveram uma forma de luta: a capoeira.



As mulheres negras também sofreram muito com a escravidão, embora os senhores de engenho utilizassem esta mão-de-obra, principalmente, para trabalhos domésticos. Cozinheiras, arrumadeiras e até mesmo amas de leite foram comuns naqueles tempos da colônia.



No Século do Ouro (XVIII) alguns escravos conseguiam comprar sua liberdade após adquirirem a carta de alforria. Juntando alguns "trocados" durante toda a vida, conseguiam tornar-se livres. Porém, as poucas oportunidades e o preconceito da sociedades acabavam fechando as portas para estas pessoas.



O negro também reagiu à escravidão, buscando uma vida digna. Foram comuns as revoltas nas fazendas em que grupos de escravos fugiam, formando nas florestas os famosos quilombos. Estes, eram comunidades bem organizadas, onde os integrantes viviam em liberdade, através de uma organização comunitária aos moldes do que existia na África. Nos quilombos, podiam praticar sua cultura, falar sua língua e exercer seus rituais religiosos. O mais famoso foi o Quilombo de Palmares, comandado por Zumbi.



Campanha Abolicionista e a Abolição da Escravatura



A partir da metade do século XIX a escravidão no Brasil passou a ser contestada pela Inglaterra. Interessada em ampliar seu mercado consumidor no Brasil e no mundo, o Parlamento Inglês aprovou a Lei Bill Aberdeen (1845), que proibia o tráfico de escravos, dando o poder aos ingleses de abordarem e aprisionarem navios de países que faziam esta prática.



Em 1850, o Brasil cedeu às pressões inglesas e aprovou a Lei Eusébio de Queiróz que acabou com o tráfico negreiro. Em 28 de setembro de 1871 era aprovada a Lei do Ventre Livre que dava liberdade aos filhos de escravos nascidos a partir daquela data. E no ano de 1885 era promulgada a Lei dos Sexagenários que garantia liberdade aos escravos com mais de 60 anos de idade.



Somente no final do século XIX é que a escravidão foi mundialmente proibida. Aqui no Brasil, sua abolição se deu em 13 de maio de 1888 com a promulgação da Lei Áurea, feita pela Princesa Isabel.

Quem foi Zumbi ?


Quem foi Zumbi e realizações




Zumbi dos Palmares nasceu no estado de Alagoas no ano de 1655. Foi um dos principais representantes da resistência negra à escravidão na época do Brasil Colonial. Foi líder do Quilombo dos Palmares, comunidade livre formada por escravos fugitivos das fazendas. O Quilombo dos Palmares estava localizado na região da Serra da Barriga, que, atualmente, faz parte do município de União dos Palmares (Alagoas). Na época em que Zumbi era líder, o Quilombo dos Palmares alcançou uma população de aproximadamente trinta mil habitantes. Nos quilombos, os negros viviam livres, de acordo com sua cultura, produzindo tudo o que precisavam para viver.



Embora tenha nascido livre, foi capturado quando tinha por volta de sete anos de idade. Entregue a um padre católico, recebeu o batismo e ganhou o nome de Francisco. Aprendeu a língua portuguesa e a religião católica, chegando a ajudar o padre na celebração da missa. Porém, aos 15 anos de idade, voltou para viver no quilombo.



No ano de 1675, o quilombo é atacado por soldados portugueses. Zumbi ajuda na defesa e destaca-se como um grande guerreiro. Após um batalha sangrenta, os soldados portugueses são obrigados a retirar-se para a cidade de Recife. Três anos após, o governador da província de Pernambuco aproxima-se do líder Ganga Zumba para tentar um acordo, Zumbi coloca-se contra o acordo, pois não admitia a liberdade dos quilombolas, enquanto os negros das fazendas continuariam aprisionados.



Em 1680, com 25 anos de idade, Zumbi torna-se líder do quilombo dos Palmares, comandando a resistência contra as topas do governo. Durante seu “governo” a comunidade cresce e se fortalece, obtendo várias vitórias contra os soldados portugueses. O líder Zumbi mostra grande habilidade no planejamento e organização do quilombo, além de coragem e conhecimentos militares.



O bandeirante Domingos Jorge Velho organiza, no ano de 1694, um grande ataque ao Quilombo dos Palmares. Após uma intensa batalha, Macaco, a sede do quilombo, é totalmente destruída. Ferido, Zumbi consegue fugir, porém é traído por um antigo companheiro e entregue as tropas do bandeirante. Aos 40 anos de idade, foi degolado em 20 de novembro de 1695.



Zumbi é considerado um dos grandes líderes de nossa história. Símbolo da resistência e luta contra a escravidão, lutou pela liberdade de culto, religião e pratica da cultura africana no Brasil Colonial. O dia de sua morte, 20 de novembro, é lembrado e comemorado em todo o território nacional como o Dia da Consciência Negra.

História dos quilombos

História dos quilombos




No período de escravidão no Brasil (séculos XVII e XVIII), os negros que conseguiam fugir se refugiavam com outros em igual situação em locais bem escondidos e fortificados no meio das matas. Estes locais eram conhecidos como quilombos. Nestas comunidades, eles viviam de acordo com sua cultura africana, plantando e produzindo em comunidade. Na época colonial, o Brasil chegou a ter centenas destas comunidades espalhadas, principalmente, pelos atuais estados da Bahia, Pernambuco, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e Alagoas.



Na ocasião em que Pernambuco foi invadida pelos holandeses (1630), muitos dos senhores de engenho acabaram por abandonar suas terras. Este fato beneficiou a fuga de um grande número de escravos. Estes, após fugirem, buscaram abrigo no Quilombo dos Palmares, localizado em Alagoas.



Esse fato propiciou o crescimento do Quilombo dos Palmares. No ano de 1670, este já abrigava em torno de 50 mil escravos. Estes, também conhecidos como quilombolas, costumavam pegar alimentos às escondidas das plantações e dos engenhos existentes em regiões próximas; situação que incomodava os habitantes.



Esta situação fez com que os quilombolas fossem combatidos tanto pelos holandeses (primeiros a combatê-los) quanto pelo governo de Pernambuco, sendo que este último contou com os ser­viços do bandeirante Domingos Jorge Velho.



A luta contra os negros de Palmares durou por volta de cinco anos; contudo, apesar de todo o empenho e determinação dos negros chefiados por Zumbi, eles, por fim, foram derrotados.



Os quilombos representaram uma das formas de resistência e combate à escravidão. Rejeitando a cruel forma de vida, os negros buscavam a liberdade e uma vida com dignidade, resgatando a cultura e a forma de viver que deixaram na África e contribuindo para a formação da cultura afro-brasileira.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

* Sinta por sí muito Amor !!!

É muito comum ouvirmos as pessoas dizerem que se amam, que mantêm sua auto estima em alta, mas o amor próprio é muito mais profundo do que imaginamos.







Responda honestamente a você mesma:



Você gosta incondicionalmente de você?

É feliz na sua vida como ela está?

Faz todas as coisas que lhe fazem bem?

Procura tomar sempre decisões em favor de sua felicidade?



Logicamente que a maioria das respostas será "não". Se uma pessoa não se ama, não procura fazer sua própria felicidade, não conseguirá jamais amar verdadeiramente outra pessoa. Como pode dar algo que não tem?



Uma pessoa pode dizer que ama outra pessoa, mas o que acontece é que ela deve estar apenas apaixonada e paixão é bem diferente de amor, deve estar querendo amor de verdade, mas não consegue.

Dentro da aura de cada um existe um campo magnético que produz o magnetismo do amor.



Quando a pessoa se ama de verdade, esse campo magnético começa a irradiar um fluxo de energia especial, que se expande sobre todas as pessoas de seu convívio, até mesmo alguém que você não conheça, quando se lhe aproxima sente um calor ou um sentimento de amor, sente vontade de ficar ao seu lado, de conversar, estreitar laços de amizade.



Este encontro magnético acontece porque existe em você um fator de atração do Amor Próprio, e este só acontece quando alguém irradia telepáticamente e, logicamente, só conseguirá irradiar esta energia se realmente o estiver sentindo.



É por esta razão que muitas vezes algumas pessoas não se sentem bem ao lado de outras, e, dependendo da situação, considerando a falta de conhecimento, é comum pensarem que essas outras podem estar "carregadas" . Elas não estão carregadas no sentido literal da palavra; o que acontece é que estão sem nenhum Amor Próprio e, desta forma, irradiam ao espaço esta sensação de negatividade.



Uma pessoa que não se ama não está preparada para atrair a pessoa certa no amor e, quando atrai alguém, certamente será a pessoa errada e futuramente verá o erro que cometeu. Muitos querem encontrar a sua verdadeira Alma Gêmea, mas como, se não existe o principal dentro dela?



Toda pessoa que não se ama, pelo seu magnetismo pessoal, acaba atraindo também pessoas com mesma característica, e, devido a esta atração começam a acontecer problemas em relação à afetividade. Acabam sempre dividindo mágoas e ressentimentos.



Nunca poderemos dar amor, ou sermos amados verdadeiramente, se não formos os primeiros a fazê- lo. E para isso precisamos aprender a nos nos dar amor.

E como é possível isso? Vejamos:





Os Mandamentos da Auto Estima



Quem se ama de verdade evita pensar ou vivenciar o passado triste e, quando se lembra, mentaliza apenas como experiência para sua evolução, vê de forma fria e natural tudo o que aconteceu no passado, procura tirar proveito dos acontecimentos do passado.



Quem se ama de verdade, mantêm o controle emocional para não deixar as calúnias, palavras ofensivas e desarmonias caírem sobre a sua Aura.



Quem se ama de verdade não espera ser compreendido, prefere compreender as pessoas de um modo geral, mantêm-se de bem com a vida e não se preocupa com a opinião alheia.



Não dá ouvidos às críticas, para que elas não evoluam.



Quem se ama de verdade não guarda raiva, rancor ou ressentimento, vê tudo a sua volta como se fosse um processo de auto-conhecimento, está sempre disposto a perdoar e compreender em qualquer situação.



Quem se ama de verdade não aceita sugestões negativas, policia seus pensamentos e procura analisar cada um.



Quem se ama de verdade não se magoa, não fica chorando quando é magoada. não se entristece por qualquer razão, não perde o controle em qualquer situação e não se deixa levar por qualquer situação negativa.

Quem se ama de verdade não tem medo da morte, das doenças, da pobreza ou falta de dinheiro, não sente medo, não se apega a nada.



Quem se ama sente coragem e segurança de sempre recomeçar, se for necessário, sem medo do desconhecido

AME A SI MESMO


O amor-próprio


Amar a si mesmo é um requisito fundamental para que o ser humano possa vivenciar a felicidade. Embora tenhamos aprendido que a auto-estima é individualista e egoísta, ela é essencial para que possamos nos expor ao mundo com coragem e confiança.



Aquele que não ama a si próprio, não reconhece em si qualidades e talentos e se acha inferior ao resto do mundo, dificilmente conseguirá amar verdadeiramente o outro, pois seu amor será sempre revestido de medo.



Quando não nos amamos, tememos que o outro descubra que não somos bons o suficiente para merecer seu amor e nos empenhamos desesperadamente em satisfazer os seus desejos, como forma de garantir a afeição que ele sente por nós.



Esta consciência só nasce a partir de uma profunda reflexão acerca de nossas qualidades e defeitos e do entendimento de que somos únicos e especiais, não importa o quanto tenhamos errado ou nos desviado da Verdade.



Sempre é tempo de recuperamos a nossa auto-estima se reconhecermos que os erros são fundamentais em nosso processo evolutivo. Se formos capazes de nos amar apesar de nossos fracassos, certamente estaremos nos dando a oportunidade de trilhar novos caminhos e descobrir em nós poderes até então desconhecidos.



AME A SI MESMO E OBSERVE

Osho, você pode falar alguma coisa sobre essas belas palavras de Buda:

Ame a si mesmo e observe – hoje, amanhã, sempre?



"Ame a si mesmo"...

O amor é o alimento da alma. Assim como a comida é para o corpo, o amor é para a alma. Sem comida o corpo enfraquece, sem amor a alma enfraquece.

....O amor lhe faz rebelde, revolucionário. O amor lhe dá asas para voar alto. O amor lhe dá insight nas coisas, assim ninguém pode lhe enganar, lhe explorar, lhe oprimir.

.... O amor nada sabe de dever. Dever é um fardo, uma formalidade. Amor é uma alegria, um compartilhar; o amor é informal. O amante nunca sente que ele fez o bastante; o amante sempre acha que mais é possível. O amante nunca sente, ‘Eu favoreci o outro’. Pelo contrário, ele sente, ’Devido a que meu amor foi recebido, estou agradecido. O outro me favoreceu por receber meu presente, não o rejeitando’..



...Um homem que ama a si mesmo respeita a si mesmo e um homem que ama e respeita a si próprio respeita os outros também, porque ele sabe, ‘Assim como eu sou, os outros também são. Assim como gosto do amor, respeito, dignidade, os outros também gostam’. Ele se torna cônscio de que não somos diferentes, no que diz respeito ao essencial, nós somos um. Estamos debaixo da mesma lei: Es dhammo sanantano



O homem que ama a si mesmo desfruta tanto do amor, se torna tão contente, que o amor começa a transbordar, começa a alcançar os outros. Tem que alcançar! Se você vive o amor, você começa a compartilhá-lo. Você não pode continuar a amar a si mesmo para sempre porque uma coisa ficará absolutamente clara para você: que se amando uma pessoa, você mesmo, é um êxtase tão tremendo e tão belo, tanto mais êxtase está esperando por você se você começar a compartilhar seu amor com muitas pessoas!

Lentamente as ondulações começam a se expandir cada vez mais longe. Você ama outras pessoas; então você começa a amar os animais, os pássaros, as árvores, as pedras. Você pode preencher todo o universo com o seu amor. Um simples indivíduo é suficiente para encher todo o universo com amor, assim como um simples seixo pode encher todo o lago de ondulações – um pequeno seixo.



... Digo que esse é um dos mais profundos sutras de Buda, e só uma pessoa desperta pode lhe dar um tal insight.A pessoa que ama a si própria pode facilmente se tornar meditativa, porque meditação significa estar consigo mesmo.

Se você odeia a si mesmo – como você faz, como foi dito a você para fazer, e você tem seguido isso religiosamente – se você odeia a si próprio, como é que você pode ficar consigo mesmo? A meditação não é outra coisa senão desfrutar de sua bela solitude e celebrar a si próprio. Eis o que é toda a meditação.



A meditação não é um relacionamento. O outro não é absolutamente necessário; somos suficientes para nós mesmos. Somos banhados em nossa própria glória, banhados em nossa própria luz. Estamos simplesmente alegres porque estamos vivos, porque somos.

O maior milagre do mundo é que você é e que eu sou. Ser é o maior milagre e a meditação abre as portas desse grande milagre. Mas só o homem que ama a si próprio pode meditar; do contrário você está sempre fugindo de si mesmo, evitando a si mesmo. Quem quer olhar para um rosto feio e quem quer penetrar num ser feio?



Quem quer se aprofundar na própria lama, na própria escuridão? Quem vai querer entrar no inferno que pensam que estão? Você quer manter essa coisa toda coberta com lindas flores e você vai querer sempre fugir de si mesmo.

Desse modo as pessoas estão continuamente procurando companhia. Elas não podem ficar consigo mesmas; elas querem estar com os outros. As pessoas estão buscando qualquer tipo de companhia; se eles puderem evitar a companhia de si próprios qualquer coisa servirá



... O amor começa com você mesmo, assim ele pode se espalhar. Ele vai se espalhando a sua própria maneira; você não precisa fazer nada para espalhá-lo.

Ame a si mesmo... Diz Buda. E então imediatamente ele acrescenta:... e observe. Isso é Meditação, esse é o nome de Buda para a meditação. Mas a primeira condição é amar a si mesmo, e então observe.

... Sócrates diz: Conhece a ti mesmo, Buda diz: Ame a si mesmo. E Buda é muito mais verdadeiro porque a menos que você ame a si próprio você nunca conhecerá a si mesmo – conhecer só vem mais tarde, o amor prepara o terreno. Amar é a possibilidade de conhecer a si mesmo. O amor é a maneira certa de conhecer a si mesmo.



Ame a si mesmo e observe... hoje amanhã, sempre.

Crie energia ao redor de si mesmo. Ame seu corpo e ame sua mente. Ame todo seu mecanismo, todo seu organismo. Por amar significa: aceitar isso como isso é, não tente reprimir. Nós reprimimos somente quando odiamos alguma coisa, reprimimos somente quando somos contra alguma coisa. Não reprima porque se você reprimir como é que você vai observar?

...Se você não for um amante de si mesmo você não será capaz de olhar nos seus próprios olhos, na sua própria face, na sua própria realidade.

Observar é meditação, o nome de Buda para a meditação. Observe, diz Buda. Ele diz: Esteja cônscio, alerta, não fique inconsciente. Não se comporte como que dormindo. Não continue funcionando como uma máquina, como um robô. É assim que as pessoas estão vivendo.

Observe – apenas observe. Buda não diz o que deve ser observado – tudo! Caminhando, observe o seu caminhar. Comendo, observe o seu comer. Tomando banho, observe a água, a água fria caindo sobre você, o toque da água, a frieza, o arrepio que dá na sua espinha – observe tudo, “hoje, amanhã, sempre”.



... Quando você se torna mais alerta você começa a criar asas – então todo o céu lhe pertence. O homem é um encontro da terra com o céu, do corpo e da alma.

Osho, Extraído de: The Way of the Buddha: The Dhammapada

Amor, amor, amor, amor-próprio


O leitor Maurício Almeida pergunta: “Algumas pessoas transferem para os outros o poder de ser feliz e o controle de decisões importantes de suas vidas. Não seria ausência de amor-próprio?”

por Eugenio Mussak

Lembro-me bem. Eu praticava medicina e estava em meu consultório já no fim de mais uma jornada de queixas, diagnósticos, esperanças. Ela entrou, sorriu timidamente em resposta às minhas palavras de boasvindas e sentou-se depositando na cadeira ao lado sua bolsa e seu casaco. Esse é o momento em que o médico pergunta algo do tipo: “Então, o que posso fazer pela senhora?”, ou “Agora me diga o que a traz aqui”. Foi o que fiz, para então ouvir uma resposta desconcertante: “Estou aqui porque descobri que estou ‘dormindo com o inimigo’ e preciso de sua ajuda”.



Como havia passado recentemente um filme com esse nome, em que uma mulher era tiranizada pelo marido, pensei, no primeiro momento, que ela estava com problemas em seu casamento e, nesse caso, ela deveria ser atendida por um psicólogo de casais, ou quem sabe por um advogado, e não por um médico fisiologista, que cuida do corpo, ainda que não desdenhe a influência da mente. Ao fazer um comentário nessa linha, a jovem mulher à minha frente argumentou: “O senhor não entendeu, doutor. Eu sou solteira. Quando digo que estou dormindo com o inimigo é porque durmo sozinha, e meu inimigo sou eu mesma. À noite penso em mim e sinto o quanto me detesto”.



Ao perceber que estava diante de um caso de grave ausência de autoestima, voltei a insistir que ela precisava de apoio psicológico, ao que ela respondeu que sabia disso, que estava recebendo atenção de uma psicóloga, e que tinha sido exatamente essa psicóloga que a havia encaminhado para mim, na esperança de que algum investimento em seu corpo a ajudasse a fazer as pazes consigo mesma.



Sim, eu podia ajudar minha paciente a emagrecer, melhorar a postura, tornar-se mais esbelta, através da incorporação de novos hábitos, com exercícios físicos e mudanças alimentares. Mas não seria isso que lhe daria auto-estima, ponderei para mim mesmo. Ela só entraria em um processo de se cuidar se seu amor-próprio fosse o precursor. Em outras palavras, cuidar do corpo requer auto-estima, pois só cuidamos de quem gostamos. A paciente, ao querer afinar a silhueta para sentir-se mais feliz, estava na verdade querendo garantir a aprovação dos outros. Eis o engano, comum, que leva uma pessoa a depender da outra para gostar de si mesma.



É claro que ajudei minha paciente, mas o tratamento não foi exatamente como ela esperava. Não houve pílulas milagrosas nem dietas redentoras. Houve, sim, muito papo de conscientização, muito exercício de auto-apreciação e uma conversa séria sobre seus planos. Como manda o protocolo, essa abordagem contou com a cumplicidade de sua terapeuta, e só ocorreu depois de afastadas doenças e causas físicas para seu excesso de peso. E a mágica aconteceu, mas só teve início quando falamos sobre o projeto de vida e ficou claro que não fazemos projetos comuns com alguém de quem não gostamos. Ao perceber que ela seria sua própria companheira de viagem, concordou em transformar-se em uma companhia melhor, prazerosa, mais “leve”, no sentido humano de ser.



O que é a auto-estima?



Não faltam definições, todas simples demais, como “auto-estima é capacidade de sentir prazer em sua própria companhia”. Não há erros nessas definições, mas elas deixam a desejar, especialmente aos mais ciosos de lógica e bom senso. Ainda bem que existe a psicologia, que, em nosso socorro, explica que auto-estima é percepção lúcida de três fatores: da capacidade de enfrentar os desafios da vida, da aceitação das outras pessoas e do direito de ser feliz.



Dos três, o direito de ser feliz é o mais intenso, pois abrange os outros dois fatores. Somos felizes quando nos sentimos seguros em relação às dificuldades naturais da vida e quando mantemos com as outras pessoas relações harmônicas e construtivas. De fato, a relação da auto-estima com a felicidade parece ser a mais consistente, gerando uma espécie de sistema que se auto-alimenta. A auto-estima saudável garante acesso à felicidade e a felicidade permite a instalação de uma boa auto-estima.



Entretanto, em nossa cultura, há forte tendência à valorização da opinião do outro. Transferimos, com muita freqüência, o poder de construção de nossa auto-estima para as pessoas que nos rodeiam e para as personalidades que admiramos. Como foi dito acima, a relação saudável e prazerosa com os outros faz parte do tripé que sustenta a auto-estima, mas não é, como às vezes parece ser, a única nem a principal responsável por sua construção.



Como a auto-estima e a felicidade costumam caminhar juntas, vivem se encontrando na literatura universal. No livro O Vermelho e o Negro, de Stendhal (na verdade, Marie-Henri Beyle, escritor francês do século 19, cuja principal característica é desnudar o espírito humano com frieza e precisão), há um bom exemplo dessa dobradinha, trafegando pelas dualidades humanas. O próprio título remete aos extremos – vermelho e negro estariam representando o bem e o mal, o amor e o ódio, o ser e o não ser. Seu personagem central, Julien Sorel, é filho de um carpinteiro rude, mas dotado de sensibilidade artística e espírito refinado, que anseia viver com a aristocracia. Toda a trama é baseada na necessidade de ser aceito, de ser o que não é e de negar suas origens.



A felicidade de Julien passava pela aceitação dos outros, aqueles que ele admirava, que o toleravam, mas não o reconheciam como um igual. Belo e sensível, torna-se amante da senhora de Rênal, esposa de seu patrão, e é feliz por ter sido aceito em um leito nobre. Mas, quando um dos filhos da senhora de Rênal adoece, esta acredita que se trata de um castigo divino, pondo fim ao romance. Duro golpe na auto-estima de Julien – nem Deus o aceita como ele deseja ser. Em busca da realização, parte para outros lugares, aprimora sua cultura, faz novos amigos e conhece Mathilde, filha de outro nobre. Ele a engravida, e o pai concorda com o casamento desde que Julien mude de nome, para parecer o que não é – um aristocrata.



O casamento, entretanto, é frustrado por interferência da antiga amante, que ainda o deseja. Ele tenta então matá-la, é preso e a tragédia se completa com sua condenação à morte. Para surpresa de todos, e dele mesmo, Julien não só aceita como deseja a morte, e isso se deve ao fato de que ele percebeu que jamais conseguiria ser o que desejava, ou seja, não ser ele mesmo. A infelicidade e a tragédia desse personagem da literatura representam o anseio daqueles que buscam o reconhecimento do outro para construir sua própria aceitação.



O erro não está em respeitar e até desejar a aceitação do outro, e sim em negar seu direito e seu poder de criar uma identidade singular, baseada em princípios próprios e alimentada por causas pessoais. Viktor Frankl, o psicólogo que criou a logoterapia (psicoterapia baseada na busca do sentido) a partir de sua experiência em um campo de concentração, insiste na quebra da visão pendular entre a auto-aceitação e a aceitação do outro. Segundo ele, se você tende a basear sua imagem na opinião alheia, irá se alienar e frustrar para sempre a possibilidade de construir uma personalidade estável. E se você opta por ignorar o outro e construir sua imagem baseada apenas no que você acha certo, tende a se isolar e criar um comportamento psicótico, em que o outro não tem vez nem valor.



O que Frankl propõe é que você saia do movimento pendular para os lados e crie um movimento para cima, buscando uma causa, uma razão maior que justifique não só sua felicidade, mas também sua existência. Quando estamos ligados a razões superiores, como uma carreira sólida, uma obra social ou um projeto, que pode ser uma viagem, uma família, um livro a ser escrito ou algo assim, temos os elementos de que necessitamos para construir uma autoestima bem sustentada e independente.



Espelho, espelho meu



Entretanto, negar o papel do outro na construção de nossa auto-imagem não é uma coisa que se deva fazer. A psicóloga Dorothy Briggs dedicou-se a estudar auto-estima, especialmente depois que foi mãe. É dela o ótimo livro A Auto-Estima de Seu Filho (Martins Fontes), um estudo da influência dos pais e, depois, de outras pessoas, a começar pelas primeiras professoras e coleguinhas, em nossa vida auto-afetiva.



Ela propõe uma reflexão sobre o que chama de “fenômeno dos espelhos”, em que pergunta aos pais se eles já se perceberam como espelhos psicológicos que seus filhos usam para construir suas próprias identidades. Sim, os pais são os primeiros referenciais de que as crianças se valem para se sentirem vivas, participantes ativas deste mundo que elas começam a habitar. As crianças se sentirão bonitas, fortes, amadas, corajosas a partir da imagem que o espelho lhes devolva. A construção de uma identidade positiva depende, sem dúvida, de experiências positivas na vida, e essas experiências são compartilhadas.



O fenômeno dos espelhos se amplia na medida em que cresce o mundo ao nosso redor, multiplicando as relações e aumentando os feedbacks. E o problema é que o mundo às vezes parece aquelas salas de espelhos que havia nos parques de diversões. Você se via imensamente gordo em um espelho, para verse magricela e comprido no próximo. Essa situação é cômica porque conseguimos rir de nós mesmos, ou melhor, da imagem distorcida que os espelhos nos devolvem. Rimos porque sabemos que nada daquilo é verdade, nenhuma imagem corresponde à realidade. Conhecemos nossa verdadeira imagem e ela não estava em qualquer daquelas mentirosas superfícies polidas.



E na vida diária, também é assim? Quanto você confia, ou desconfia, do que os espelhos da vida lhe dizem? E quanto essas imagens refletidas são importantes para você? Respostas que só a maturidade é capaz de dar. É claro que os espelhos são importantes, mas, convenhamos, não é isso que importa. O que importa mesmo é o que você fará com o que os espelhos lhe disserem.



Desejar ser o que não é ou, pior, desejar não ser o que é equivale a negar a si mesmo, mentir para a alma, anular sua essência. Como o pobre do Julien Sorel, que tentou matar a única mulher que amava para tentar ficar com a que não amava, mas queria amar, porque achava que assim poderia ser o que não era, mas gostaria de ser. Sermos o que somos verdadeiramente é o único caminho para chegarmos a ser o que desejamos intensamente.





"Pensando bem"Edições Anteriores Lembro-me bem. Eu praticava medicina e estava em meu consultório já no fim de mais uma jornada de queixas, diagnósticos, esperanças. Ela entrou, sorriu timidamente em resposta às minhas palavras de boasvindas e sentou-se depositando na cadeira ao lado sua bolsa e seu casaco. Esse é o momento em que o médico pergunta algo do tipo: “Então, o que posso fazer pela senhora?”, ou “Agora me diga o que a traz aqui”. Foi o que fiz, para então ouvir uma resposta desconcertante: “Estou aqui porque descobri que estou ‘dormindo com o inimigo’ e preciso de sua ajuda”.



Como havia passado recentemente um filme com esse nome, em que uma mulher era tiranizada pelo marido, pensei, no primeiro momento, que ela estava com problemas em seu casamento e, nesse caso, ela deveria ser atendida por um psicólogo de casais, ou quem sabe por um advogado, e não por um médico fisiologista, que cuida do corpo, ainda que não desdenhe a influência da mente. Ao fazer um comentário nessa linha, a jovem mulher à minha frente argumentou: “O senhor não entendeu, doutor. Eu sou solteira. Quando digo que estou dormindo com o inimigo é porque durmo sozinha, e meu inimigo sou eu mesma. À noite penso em mim e sinto o quanto me detesto”.



Ao perceber que estava diante de um caso de grave ausência de autoestima, voltei a insistir que ela precisava de apoio psicológico, ao que ela respondeu que sabia disso, que estava recebendo atenção de uma psicóloga, e que tinha sido exatamente essa psicóloga que a havia encaminhado para mim, na esperança de que algum investimento em seu corpo a ajudasse a fazer as pazes consigo mesma.



Sim, eu podia ajudar minha paciente a emagrecer, melhorar a postura, tornar-se mais esbelta, através da incorporação de novos hábitos, com exercícios físicos e mudanças alimentares. Mas não seria isso que lhe daria auto-estima, ponderei para mim mesmo. Ela só entraria em um processo de se cuidar se seu amor-próprio fosse o precursor. Em outras palavras, cuidar do corpo requer auto-estima, pois só cuidamos de quem gostamos. A paciente, ao querer afinar a silhueta para sentir-se mais feliz, estava na verdade querendo garantir a aprovação dos outros. Eis o engano, comum, que leva uma pessoa a depender da outra para gostar de si mesma.



É claro que ajudei minha paciente, mas o tratamento não foi exatamente como ela esperava. Não houve pílulas milagrosas nem dietas redentoras. Houve, sim, muito papo de conscientização, muito exercício de auto-apreciação e uma conversa séria sobre seus planos. Como manda o protocolo, essa abordagem contou com a cumplicidade de sua terapeuta, e só ocorreu depois de afastadas doenças e causas físicas para seu excesso de peso. E a mágica aconteceu, mas só teve início quando falamos sobre o projeto de vida e ficou claro que não fazemos projetos comuns com alguém de quem não gostamos. Ao perceber que ela seria sua própria companheira de viagem, concordou em transformar-se em uma companhia melhor, prazerosa, mais “leve”, no sentido humano de ser.



O que é a auto-estima?



Não faltam definições, todas simples demais, como “auto-estima é capacidade de sentir prazer em sua própria companhia”. Não há erros nessas definições, mas elas deixam a desejar, especialmente aos mais ciosos de lógica e bom senso. Ainda bem que existe a psicologia, que, em nosso socorro, explica que auto-estima é percepção lúcida de três fatores: da capacidade de enfrentar os desafios da vida, da aceitação das outras pessoas e do direito de ser feliz.



Dos três, o direito de ser feliz é o mais intenso, pois abrange os outros dois fatores. Somos felizes quando nos sentimos seguros em relação às dificuldades naturais da vida e quando mantemos com as outras pessoas relações harmônicas e construtivas. De fato, a relação da auto-estima com a felicidade parece ser a mais consistente, gerando uma espécie de sistema que se auto-alimenta. A auto-estima saudável garante acesso à felicidade e a felicidade permite a instalação de uma boa auto-estima.



Entretanto, em nossa cultura, há forte tendência à valorização da opinião do outro. Transferimos, com muita freqüência, o poder de construção de nossa auto-estima para as pessoas que nos rodeiam e para as personalidades que admiramos. Como foi dito acima, a relação saudável e prazerosa com os outros faz parte do tripé que sustenta a auto-estima, mas não é, como às vezes parece ser, a única nem a principal responsável por sua construção.



Como a auto-estima e a felicidade costumam caminhar juntas, vivem se encontrando na literatura universal. No livro O Vermelho e o Negro, de Stendhal (na verdade, Marie-Henri Beyle, escritor francês do século 19, cuja principal característica é desnudar o espírito humano com frieza e precisão), há um bom exemplo dessa dobradinha, trafegando pelas dualidades humanas. O próprio título remete aos extremos – vermelho e negro estariam representando o bem e o mal, o amor e o ódio, o ser e o não ser. Seu personagem central, Julien Sorel, é filho de um carpinteiro rude, mas dotado de sensibilidade artística e espírito refinado, que anseia viver com a aristocracia. Toda a trama é baseada na necessidade de ser aceito, de ser o que não é e de negar suas origens.



A felicidade de Julien passava pela aceitação dos outros, aqueles que ele admirava, que o toleravam, mas não o reconheciam como um igual. Belo e sensível, torna-se amante da senhora de Rênal, esposa de seu patrão, e é feliz por ter sido aceito em um leito nobre. Mas, quando um dos filhos da senhora de Rênal adoece, esta acredita que se trata de um castigo divino, pondo fim ao romance. Duro golpe na auto-estima de Julien – nem Deus o aceita como ele deseja ser. Em busca da realização, parte para outros lugares, aprimora sua cultura, faz novos amigos e conhece Mathilde, filha de outro nobre. Ele a engravida, e o pai concorda com o casamento desde que Julien mude de nome, para parecer o que não é – um aristocrata.



O casamento, entretanto, é frustrado por interferência da antiga amante, que ainda o deseja. Ele tenta então matá-la, é preso e a tragédia se completa com sua condenação à morte. Para surpresa de todos, e dele mesmo, Julien não só aceita como deseja a morte, e isso se deve ao fato de que ele percebeu que jamais conseguiria ser o que desejava, ou seja, não ser ele mesmo. A infelicidade e a tragédia desse personagem da literatura representam o anseio daqueles que buscam o reconhecimento do outro para construir sua própria aceitação.



O erro não está em respeitar e até desejar a aceitação do outro, e sim em negar seu direito e seu poder de criar uma identidade singular, baseada em princípios próprios e alimentada por causas pessoais. Viktor Frankl, o psicólogo que criou a logoterapia (psicoterapia baseada na busca do sentido) a partir de sua experiência em um campo de concentração, insiste na quebra da visão pendular entre a auto-aceitação e a aceitação do outro. Segundo ele, se você tende a basear sua imagem na opinião alheia, irá se alienar e frustrar para sempre a possibilidade de construir uma personalidade estável. E se você opta por ignorar o outro e construir sua imagem baseada apenas no que você acha certo, tende a se isolar e criar um comportamento psicótico, em que o outro não tem vez nem valor.



O que Frankl propõe é que você saia do movimento pendular para os lados e crie um movimento para cima, buscando uma causa, uma razão maior que justifique não só sua felicidade, mas também sua existência. Quando estamos ligados a razões superiores, como uma carreira sólida, uma obra social ou um projeto, que pode ser uma viagem, uma família, um livro a ser escrito ou algo assim, temos os elementos de que necessitamos para construir uma autoestima bem sustentada e independente.



Espelho, espelho meu



Entretanto, negar o papel do outro na construção de nossa auto-imagem não é uma coisa que se deva fazer. A psicóloga Dorothy Briggs dedicou-se a estudar auto-estima, especialmente depois que foi mãe. É dela o ótimo livro A Auto-Estima de Seu Filho (Martins Fontes), um estudo da influência dos pais e, depois, de outras pessoas, a começar pelas primeiras professoras e coleguinhas, em nossa vida auto-afetiva.



Ela propõe uma reflexão sobre o que chama de “fenômeno dos espelhos”, em que pergunta aos pais se eles já se perceberam como espelhos psicológicos que seus filhos usam para construir suas próprias identidades. Sim, os pais são os primeiros referenciais de que as crianças se valem para se sentirem vivas, participantes ativas deste mundo que elas começam a habitar. As crianças se sentirão bonitas, fortes, amadas, corajosas a partir da imagem que o espelho lhes devolva. A construção de uma identidade positiva depende, sem dúvida, de experiências positivas na vida, e essas experiências são compartilhadas.



O fenômeno dos espelhos se amplia na medida em que cresce o mundo ao nosso redor, multiplicando as relações e aumentando os feedbacks. E o problema é que o mundo às vezes parece aquelas salas de espelhos que havia nos parques de diversões. Você se via imensamente gordo em um espelho, para verse magricela e comprido no próximo. Essa situação é cômica porque conseguimos rir de nós mesmos, ou melhor, da imagem distorcida que os espelhos nos devolvem. Rimos porque sabemos que nada daquilo é verdade, nenhuma imagem corresponde à realidade. Conhecemos nossa verdadeira imagem e ela não estava em qualquer daquelas mentirosas superfícies polidas.



E na vida diária, também é assim? Quanto você confia, ou desconfia, do que os espelhos da vida lhe dizem? E quanto essas imagens refletidas são importantes para você? Respostas que só a maturidade é capaz de dar. É claro que os espelhos são importantes, mas, convenhamos, não é isso que importa. O que importa mesmo é o que você fará com o que os espelhos lhe disserem.



Desejar ser o que não é ou, pior, desejar não ser o que é equivale a negar a si mesmo, mentir para a alma, anular sua essência. Como o pobre do Julien Sorel, que tentou matar a única mulher que amava para tentar ficar com a que não amava, mas queria amar, porque achava que assim poderia ser o que não era, mas gostaria de ser. Sermos o que somos verdadeiramente é o único caminho para chegarmos a ser o que desejamos intensamente
 
 
FONTE :
 
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